Prefeitura de Aracaju monta plano estratégico para as Olimpíadas

Saúde
15/03/2016 13h51

A Prefeitura de Aracaju, através da Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi) e Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), participou, na manhã desta terça-feira, 15, de uma reunião com representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A proposta foi a montagem do Plano Integrado Operativo de Saúde para receber atletas de seis países e do Brasil que terão Aracaju como sede de treinamento, do dia 1º de abril até o dia 18 de agosto, para as Olimpíadas 2016. Os países são Japão, Polônia, Cazaquistão, República Tcheca, Áustria e Ucrânia.

Os atletas ficarão sediados no hotel Radisson, na Orla de Atalaia, e terão como locais de treinamento o Complexo Esportivo Zé Peixe (anexo ao Batistão) e o Campus Farolândia da Universidade Tiradentes (Unit). Os treinos contarão com a presença de crianças de escolas municipais e estaduais que poderão assistir as atividades. Segundo o coordenador da Covisa, Ávio Britto, o trabalho será intensificado nesses locais.

“Trabalharemos para garantir a segurança alimentar, não somente dos atletas, como de seus familiares, por isso, o trabalho de fiscalização será intensificado, não apenas no Radisson, mas nos hotéis próximos. Esses atletas possuem uma dieta determinada e muitos trazem alimentos de seus países. Nessa fiscalização, contamos, também, com o apoio da Anvisa, para que nenhuma anormalidade seja registrada. Além disso, fiscalizaremos as empresas de ônibus que farão o transporte das crianças até os locais, pois nosso objetivo é reforçar a vigilância sanitária de todos os envolvidos no evento ”, afirmou Ávio Britto.

A coordenadora da Covepi, Raulinna Gomes, afirmou que esse é um momento de pensar o planejamento para que a acolhida desses atletas não traga, nem para nos brasileiros nem para eles, qualquer problema de saúde durante o período que estarão aqui. “Estamos somando esforços para estruturar nossas ações. Eles vêm de uma realidade diferente, onde muitas vezes as doenças prevalentes não são as mesmas que as nossas, então, precisamos orientar quantos aos cuidados que eles precisam ter. Desencadeando também, algumas ações no território, seja com relação ao Aedes aegypti, ou através de fiscalizações nos hotéis, para evitarmos ocorrência de surtos”, destacou.