Neste momento em que a crise econômica assola o país, as cooperativas estão passando por dificuldades financeiras. Um dos problemas que afetam a saúde financeira das cooperativas é a queda dos preços dos materiais recicláveis, a exemplo do alumínio, que antes da crise custava R$3,80 e atualmente está custando R$3,60.
“O nosso maior desafio, hoje, é o custo da coleta. Estamos com muitas dificuldades em vender os materiais e pagar os cooperados. Esperamos que nossa situação se regularize”, declara a presidente da Care, Socorro Soares.
A Cares recolhe 150 toneladas de lixo reciclável por quinzena. No entanto, com a redução do valor das vendas, está difícil manter a folha de pagamento dos cooperados. Em janeiro de 2014 havia 110 cooperados trabalhando na cooperativa, hoje, são apenas 58 cooperados.
Durante a reunião, o secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Matos, disse que o momento exige a diminuição dos gastos e, para isso, as cooperativas precisam operar com uma nova logística.
“É preciso a união das cooperativas para vencer esse momento de crise”, reforça o secretário do Meio Ambiente de Aracaju, Eduardo Matos.
“Vamos dar total suporte, tanto a parte de logística, como a parte do itinerário do lixo da cidade. Daremos todo o apoio para eles caminharem com suas próprias pernas”, garante o diretor operacional da Emsurb, Guilherme Souza.
Durante a reunião, também foi sugerido o aumento dos pontos avulsos de coleta, chamados de ilhas de recolhimento, para que a circulação de caminhões diminua e, consequentemente, os gastos com combustível.