Mobilização de combate ao Aedes aegypti chega ao Hospital de Custódia

Saúde
30/03/2016 13h43
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Na manhã desta quarta-feira, 30, a Prefeitura de Aracaju, através da Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi) realizou uma palestra para funcionários do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP). A proposta da palestra foi levar aos trabalhadores do local, orientações de como fazer a prevenção e eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti. O encontro aconteceu na própria unidade, que fica anexa ao prédio da antiga penitenciária, no bairro América.

A coordenadora da Covepi, Raulinna Gomes, informou que, desde a confirmação da relação de casos de microcefalia com o Zika Vírus, o trabalho de mobilização tem sido realizado em diversas instituições. “A iniciativa hoje partiu de uma solicitação da Secretária de Justiça e Defesa do Consumidor (SEJUC), o que para nós da Secretaria Municipal da Saúde é muito bom, pois sinaliza que temos parceiros nessa luta de combate ao Aedes. Esta é uma oportunidade de conversar com os profissionais, para que haja um fortalecimento das ações junto a todos os envolvidos, de forma que eles possam atuar ativamente nesse combate”, destacou.

Ainda segundo Raulinna, uma outra ação como esta será realizada no Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no próximo dia 4. “A proposta dessa mobilização no sistema prisional é sensibilizar principalmente os profissionais responsáveis pelas celas, para que eles possam realizar mutirões internos de eliminação de focos do mosquito, reforçando que o perigo, tanto é para os que estão privados de liberdade como para visitantes e quem trabalha no local”, afirmou.

O coordenador geral de Saúde do Sistema Prisional, Thiago Rodrigues, destacou a importância da integração do poder público para combater o Aedes aegypti. “A questão de proliferação do mosquito é uma preocupação geral diante das doenças que ele pode transmitir e sua gravidade. Então, órgãos públicos de todas as esferas, seja estadual, municipal, ou federal estão engajados nessa luta, e isso é fundamental para que alcancemos resolutividade nas ações. Nossa solicitação à SMS parte de uma orientação do Ministério da Justiça, para que esse trabalho fosse feito em nossas unidades, já que nossa instituição dispõe de uma especificidade preocupante, que é o aglomerado de pessoas, e a contaminação de um interno pode gerar um surto”, pontuou.