Hospitais Municipais realizam mais de 25 mil atendimentos no mês de março

Saúde
05/04/2016 16h00

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vem investindo no atendimento oferecido nos Hospitais Municipais Nestor Piva, na Zona Norte, e Fernando Franco, localizado na Zona Sul. Só neste mês de março, os dois hospitais realizaram juntos 25.221 atendimentos, sendo que a maior procura foi por consultas na área clínica, que totalizou 18.466 atendimentos, além de 2.413 procedimentos cirúrgicos, 2.332 atendimentos pediátricos, 1.754 ortopédicos e 256 odontológicos.

De acordo com a gerente do Hospital Fernando Franco, Maria Joselita Sobral, o mês de março teve 10.954 atendimento e foi um número maior, comparado ao mês de fevereiro, que teve 7.579 atendimentos. "Percebemos que o hospital estava recebendo muitos atendimentos e visando suprir a necessidade da população, aumentamos nosso quadro clínico. Antes eram três clínicos durante o dia e três a noite, apenas nas segundas-feiras, como o fluxo era maior, a escala médica era com quatro clínicos durante o dia. Porém, a partir do mês de março conseguimos aumentar a escala e agora temos quatro clínicos de manhã e a tarde todos os dias da semana. Isso foi um grande avanço para suprir as necessidades desse hospital, que vinha recebendo muitos atendimentos considerados simples, que poderiam ser realizados nas unidades de saúde", informa a gerente, destacando que além dos clínicos, o hospital contém três pediatras e um cirurgião todos os dias da semana.

Já a gerente do Hospital Nestor Piva, Ana Cristina Carvalho, afirma que o mês de março foi considerado tranquilo. "O Nestor Piva tem uma demanda bem maior, mas o quantitativo mensal foi dentro do esperado, com 14.267 atendimentos. Nós temos atualmente uma equipe que conta com cinco médicos durante o dia e quatro durante a noite, mas nos dias mais movimentados da semana (segundas, terças, quintas e sábados), nós colocamos mais um médico durante o dia. Lembrando que temos um ortopedista, sendo que em alguns dias temos mais um para retorno, assim como um cirurgião, sendo que em alguns dias também colocamos mais um. E ainda possuímos um odontologista por plantão", explica Ana Cristina.

A coordenadora da Rede de Urgência e Emergência (Reue), Roberta Lisboa, explicou que esse quantitativo de profissionais supre as demandas das duas unidades hospitalares. "A quantidade de profissionais está de acordo com a demanda de cada hospital. Os dois estão funcionando com o sistema de acolhimento por classificação de risco. A ideia é identificar, de forma mais rápida e precisa, os casos mais emergenciais. O método, validado pelo Ministério da Saúde, segue as recomendações sobre a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS)", destaca a coordenadora.