Assistência Social leva pessoas com deficiência em ônibus do forró

Assistência Social e Cidadania
13/06/2016 18h10

Os usuários do Centro-Dia de Referência, unidade que atende pessoas com deficiência em Aracaju, comemoraram o dia de Santo Antônio celebrado nesta segunda-feira, 13, de maneira especial: a turma foi recebida na unidade de proteção social especial da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas) por um ônibus junino que fez o trajeto pelos principais pontos da cidade ao som de um trio pé-de-serra.

Segundo a coordenadora do Centro-Dia, Jaqueline Guimarães, a ação que reuniu cerca de 30 pessoas com diversos tipos de deficiência marca o início das festividades juninas das unidades de Assistência Social da capital sergipana. Pessoas com Síndrome de Down, autistas, pessoas com deficiência motora e intelectual participaram da comemoração que teve como objetivo proporcionar um dia de cultura, lazer e socialização aos assistidos.  

“Atualmente, atendemos cerca de 40 pessoas com deficiência em nossa unidade, com idade entre 18 a 59 anos. Para nós é um motivo de felicidade pode proporcionar aos assistidos momentos como esse, onde eles podem interagir com a sociedade, socializam e têm um dia imerso a nossa cultura”, destacou Guimarães.

Ana Jaria Matheus, usuária da unidade que possui deficiência motora, aguardou com expectativa a chegada do ônibus junino. Com duas horas de antecedência, a assistida já estava pronta para ouvir o forró tocado pelo trio pé-de-serra. “Eu gosto de forró, comer milho, fogueira. Estava ansiosa para participar dessa festa”, comenta.

Já Adriel de Souza Gama, pessoa com deficiência mental leve, mostrou que tem forró e gingado. O usuário aproveitou a presença do trio para dançar muito forró. “Eu gosto de dançar esse forró. É muito bom”.

O Centro-Dia de Referência é voltado para pessoas com deficiência que, devido à situação de dependência de terceiros, necessitam de apoio para a realização de cuidados básicos da vida diária. A unidade tem como foco o desenvolvimento pessoal e social dos usuários a fim de que a pessoa com deficiência leve a vida de uma forma mais independente, favorecendo a integração com a sociedade e o fortalecimento de vínculos familiares.