2011 e 2012 foram anos de muitos transtornos para o aracajuano, pois corresponde a um período em que a cidade registrou um significativo número de alagamentos. Desde 2013, o Município tem buscado respeitar a Lei Federal 10.257, que criou o Estatuto da Cidade e tem por objetivo "de organizar a expansão urbana através de uma política de desenvolvimento urbano, ordenar o desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes". Para isto, a Prefeitura de Aracaju já investiu quase R$ 80 milhões em obras que melhoram o sistema de drenagem e o saneamento básico da cidade.
Estudos, planejamento e trabalho nortearam as ações executadas pela PMA nestes três anos e meio de gestão do prefeito João Alves. A Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) tem elaborado pereceres sistemáticos que indicam alguns fatos que contribuem para a ocorrência de alagamentos: Aracaju está situada em um terreno onde predominam terrenos baixos e alagados e foi povoada em áreas onde antes haviam dunas, mangues, pântanos e lagoas. A localização da cidade também que está cercada por águas, seja através da presença do rio Sergipe, do oceano Atlântico e as praias, o rio Vaza Barris e os afluentes do rio Sergipe - rio do Sal e rio Poxim.
Ainda conforme relatórios da empresa municipal, outros fatores contribuem para os transtornos em períodos chuvosos. Um deles é o relevo da capital que apresenta morros, principalmente nos bairros da zona Norte e na área limítrofe com o município de São Cristóvão. Além dessas duas zonas mais expressivas, uma área mais ou menos paralela ao rio Sergipe, exatamente nos domínios dos bairros Getúlio Vargas, Cirurgia e parte do Suissa, apresenta elevações com altitudes máximas de 38 metros. Nos bairros América e Jabotiana também se destacam por apresentar algumas elevações menores mas que ampliam as altitudes nessas áreas.
Já o crescimento desordenado de Aracaju, principalmente entre as décadas de 80, 90 e 2000, provocou transformações no Meio Ambiente e na dinâmica urbana. A Zona de Expansão, o bairro Jabotiana e os bairros mais ao norte, se transformarão em áreas atrativas para novos empreendimentos imobiliários e de concentração humana. A negligencia de governos passados, a falta de investimentos, as lacunas da legislação e a ausência do poder público neste processo, acabou por forçar à Prefeitura a trabalhar de forma preventiva e com obras que significam melhorias a médio prazo.
Um problema atual que passa pela colaboração de todos é o descarte irregular de lixo em vias públicas. São de 1.500 pontos já identificados que compromete a capacidade de vazão dos canais e provoca alagamentos por conta de garrafas pets, embalagens plásticas, pedaços de madeira e outros materiais que impactam diretamente o escoamento das águas das chuvas.
Investimentos em medidas preventivas.
Além dos R$ 80 milhões em obras contratadas entre 2013a 2015, a Prefeitura já aplicou mais de R$ 6 milhões em recursos próprios na manutenção da rede de micro e macrodrenagem de toda a cidade. Em média foram aplicados cerca de R$ 2 milhões a cada ano apenas em medidas preventivas.
Solicitação
A Emurb possui canais de comunicação para que a população possa solicitar serviços. Para registrar a solicitação, basta entrar em contato com a Assessoria de Comunicação da empresa, por meio do telefone (79) 3179-1619, pelo endereço eletrônico comunica.emurb@aracaju.se.gov.br, e pelos perfis no Twitter (@emurb) e no Facebook (www.facebook.com/Emurb).
