Em 12 dias de festa, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) atuou em diversas frentes de trabalhos, diretamente ligados ao bem-estar do público e também dos comerciantes que trabalharam como vendedores ambulantes. Além das vagas para trabalhar dentro da arena do evento, a Prefeitura de Aracaju organizou, pela primeira vez, uma grande Praça de Alimentação externa, agradando dezenas de pessoas que têm no Forró Caju uma grande forma de renda extra.
Mesmo com a problemática crise, que assola o Brasil, os comerciantes do Forró Caju não desanimaram, mostrando que as adversidades devem ser enfrentadas com positivas perspectivas. O espaço externo, destinado à venda de produtos alimentícios, acabou servindo de ponto de encontro gastronômico para o público. "Avalio que o espaço e a organização foram perfeitos. A Prefeitura fez tudo da melhor forma possível, independentemente da expectativa de vendas que não foi tão grande quanto estávamos aguardando. Ainda assim, o espaço da Praça de Alimentação foi interessante para todos nós", disse o vendedor de drinks, Felipe Góis.
Para a vendedora de acarajé, Vera Lúcia da Silva, um quesito que merece ser destacado foi a segurança que a Praça de Alimentação ofereceu aos comerciantes. "No ano passado, todos nós vendedores sofremos muito com casos de assaltos e outros problemas, mas este ano foi tudo tranquilo. Tivemos toda a estrutura (cobertura e iluminação) necessária para nosso trabalho. O prefeito João Alves pensou muito bem o lado dos vendedores e dos forrozeiros", declarou.
A limpeza foi um destaque neste Forró Caju. Assim, a Emsurb se prontificou em deixar toda a área da festa sempre preparada para em cada noite receber o público e os trabalhadores que atuaram por lá. Segundo avaliação de Geodete Souza, a Praça de Alimentação foi um diferencial, algo que já deveria ter acontecido anos anteriores. "O local foi preparado com muita organização e estava sempre limpo, ninguém pode reclamar do espaço. Quem recebeu o espaço de trabalho na parte externa a priori estranhou, mas ao final concluímos que a oportunidade foi algo muito favorável. O fluxo de pessoas era intenso e independentemente da crise, para gente, que vendeu bebida, ficou dentro do estimado para esse período", pontuou.
