Fonte inesgotável de aprendizado. É assim que é definido por estudantes e educadores o Centro Cultural de Aracaju. A antiga casa da Alfândega, localizada no marco zero da capital sergipana, é uma das mais novas unidades da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju). Desde a sua inauguração, em outubro de 2014, o prédio passou a ser parada obrigatória para turistas, alunos, pesquisadores e futuros educadores.
Prestes a completar dois anos de funcionamento, o Centro Cultural já recebeu mais de 8 mil visitantes, ultrapassando a marca de 2500 visitas de unidades escolares, tanto de Sergipe como de outros estados, a exemplo do Centro Universitário Ages, de Paripiranga, no Estado da Bahia, que escolheu o Centro como meio de complementar as aulas.
Segundo o professor responsável pela turma, Adriano Sotero, a escolha pela unidade da Funcaju se deve à riqueza de informações que a unidade detém sobre a capital. Outro fator importante para a escolha da unidade é a possibilidade de evidenciar a educação patrimonial através de exemplos vivos.
“A visita não é apenas um meio de absorção de aprendizagem, mas sim um momento em que o aluno tem a oportunidade de avaliar o quanto poderá melhorar suas aulas e como é importante essa vivência fora da unidade escolar, mas deverá fazer de um modo atrativo. Nosso intuito é fazer com que nossos alunos compreendam que há muitas possibilidades de aprendizado e que para fazê-lo só dependerá deles”, completou.
O grupo formado por 43 futuros pedagogos visitaram todas as instalações do prédio, a exemplo da sala de Cultura Popular Mestre Euclides; o Teatro João Costa; a Biblioteca Mário Cabral, local onde puderam conhecer um pouco mais sobre a literatura sergipana e a sala de exibição Walmir Almeida, onde o grupo pôde assistir a diversos documentários sergipanos, como por exemplo, o curta Chica Chaves.
Além do grupo baiano, o Centro Cultural recebeu também na manhã do último sábado, 17, alunos da Escola Municipal José Antonio dos Santos, do município de Lagarto. Ao todo 30 alunos, das turmas da 7ª e 8ª série vieram à Aracaju. A ideia, segundo o professor Aquilino Brito, é evidenciar, através de exemplos vivos, um pouco do que os livros mostram.
“Nosso principal objetivo aqui é mostrar aos alunos que muito do que lemos e discutimos em sala de aula está vivo. A nossa história é viva e está ao nosso alcance, e o Centro Cultural é prova disso. Aqui nós temos a história de Aracaju, instalada num prédio importante e no marco zero da capital”, falou.
Visitas
Grupos e demais instituições de ensino interessadas em visitar o Centro Cultural de Aracaju deverão agendar previamente com a própria unidade através do telefone 3214-5387. Todas as visitas são guiadas por uma equipe capacitada, incluindo ainda atividades temáticas e pedagógicas.
