O segundo dia da 10ª Primavera dos Museus foi sucesso de público

Funcaju
26/09/2016 13h17
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O segundo dia da 10ª Primavera dos Museus, realizado na última sexta-feira, 23, foi um sucesso e não poderia ter sido diferente. A sala do Teatro João Costa, que é localizado dentro do Centro Cultural de Aracaju (antiga Alfândega), estava lotada. Alunos dos cursos de História, Museologia, Turismo e público em geral fizeram-se presentes, a fim de aprender mais sobre o patrimônio e a diversidade cultural presente em Aracaju.

As palestras foram divididas em dois blocos e foram intercaladas por apresentações de dança dos alunos da Escola de Arte Valdice Teles, unidade da Fundação Cultural de Aracaju (Funcaju).  Quem iniciou as atividades foi a presidente da Fundação, Aglaé Fontes, que trouxe como tema de sua palestra “O Centro Cultural, guardião da memória”. Em sua fala, Aglaé provocou os presentes sobre a importância da existência dos museus e sobre sua função para a sociedade. “A ideia foi abrir os olhos daqueles que estavam presentes na tarde de hoje para tudo aquilo que queríamos tratar no decorrer das apresentações. E em seguida entrei a fundo em meu tema, contando toda a história de criação e transição do prédio da antiga Alfândega ao Centro Cultural. Esclarecendo a todos os motivos pelos quais ele existe. Gosto de frisar que a nossa maior proposta é e sempre será oferecer a comunidade o acesso aos bens simbólicos, construindo um caminho de conhecimento, experiências e informação cultural”, afirma a presidente.

Dando continuidade às atividades, a professora da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Verônica Nunes, iniciou sua palestra que tratou da “Memória e Patrimônio”. Ela explicou que, tanto a memória quanto o patrimônio são construções sociais, pois é tudo que o indivíduo adquire durante o tempo. A professora focou sua fala em Aracaju e trouxe como exemplos alguns prédios da capital que representam essa memória. Por fim, agradeceu pelo convite e se deixou a disposição para outras oportunidades.

Após o primeiro bloco de debates, o público pôde apreciar a apresentação de três grupos de dança da Escola de Arte, onde crianças entre 5 e 16 anos puderam mostrar um pouco do que está sendo absorvido na unidade. Em seguida, foi iniciado o segundo momento de debates com a palestra de Aparecida Dias, diretora do Instituto Micael.

Aparecida, que é psicóloga por formação, introduziu seu tema que foi “Bordando Histórias”, fazendo uma ligação com a vivência do interior do ser humano. Logo após, Mary Nadja, do Instituto Federal de Sergipe (IFS), falou sobre “Turismo e Bordado” e encerrando a mesa de palestras, Júlia Vasconcelos do SEBRAE tratou “O apoio aos artesãos”.

Para Maria Pureza, os debates foram muito bons, ela fala também que a forma com que foi tratado o tema passado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) foi bastante interessante. “Museus, Memórias e Economia da Cultural me parecia um tema bastante amplo e a forma com que os organizadores o trouxe foi de uma sensibilidade única. Só tenho a agradecer e parabenizar a todos”, diz.

Por fim, Aglaé Fontes agradeceu a todos os presentes, ressaltando a presença de cada um e enaltecendo momentos de discussão e aprendizado como esse. Os alunos da Valdice Teles encerraram o evento sendo aplaudidos de pé pelo público.