Funcaju administrará biblioteca e cine teatro do CEU

Funcaju
24/10/2016 11h31
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Recém inaugurado, o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), no bairro 17 de março, em Aracaju, trouxe consigo um verdadeiro legado de esperança. Pensando em fazer parte do processo de reeducação social do local, a Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), integrou-se ao grupo de secretarias responsáveis por administrar o local.

A Biblioteca Gizelda Moraes, que recebeu o nome em homenagem a uma das maiores escritoras do estado e membro da Academia Sergipana de Letras, trará para o local um leque de opção de exemplares de autores conhecidos nacionalmente, que vão desde livros infantis até obras que fizeram parte da literatura brasileira. "Esse é um momento de transformação, no qual estou tendo a honra de fazer parte", argumentou Sarah Guedes, responsável pela coordenação da biblioteca.

Hulnad Fontes de Alencar, este foi o nome dado ao Cine Teatro que tem capacidade para 125 lugares e proporcionará a diversidade cultural e a interação social através das peças teatrais e exibição de diversos filmes. Essa conquista é graças a uma parceira entre os Governos Federal e Municipal. Segundo o prefeito de Aracaju, João Alves Filho, a parceria com a Funcaju é de suma importância por se tratar de uma fundação muito presente no processo pedagógico cultural dos aracajuanos. "A Fundação estará muito presente nesse projeto, ninguém melhor para administrar esses dois espaços, que a professora Aglaé", afirmou.

Segundo Aglaé Fontes, presidente da Funcaju, esse projeto tem como pretensão viabilizar a comunidade carente, transformando-a em um local diversificado e cultural. "Incluir esta comunidade em um espaço transformador é um dos principais objetivos do projeto. Por onde começa o processo de transformação? A transformação começa através dos aspectos culturais. Inserir um contexto cultural e educacional no local é o nosso papel. Estamos plantando uma semente que terá como resultado final, excelentes frutos", ressaltou emocionada.

Carla Daniele, de 13 anos, visitante número um da biblioteca, fica fasciada a cada livro lido. "Eu quero ser professora quando cresce, estou feliz em saber que tem vários livros que poderei ler", disse. A quantidade de exemplares encontrados na biblioteca que vai desde histórias infantis até renomados livros da literatura brasileira também surpreende Daniele. "Nunca vi tantos livros, vou ler todos", relatou.