Eliane Aquino participa de audiência pública sobre Visibilidade Trans

Família e Assistência Social
23/01/2017 18h15
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Numa realidade onde travestis e transsexuais são discriminados e sofrem violações de direitos diariamente, o debate sobre o tema torna-se urgente. Como forma de provocar a reflexão da sociedade, aconteceu na tarde desta segunda-feira, 23, na Assembléia Legislativa de Sergipe, uma Audiência Pública sobre a Visibilidade Trans.

Para a diretora de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania de Aracaju (SEMASC), Lídia Anjos, a participação do órgão em assuntos como este é de extrema importância. Ela enfatiza que, na grande maioria dos casos, os crimes são de uma violência fora do comum e baseados em um pensamento odioso, sendo de extrema relevância o compromisso do Poder Legislativo em promover o respeito e dar voz ao agrupamento que historicamente teve essa voz oprimida.

O coordenador de Promoção de Equidade da Semasc, Paulo Victor, fez questão de deixar claro o posicionamento que vem sendo tomando diante das demandas dessas minorias. "Toda a equipe que assume esta nova gestão entende a participação social como um princípio da construção do conjunto de ações e decisões do governo junto às pessoas que vivem a cidade de Aracaju. Edificar este processo, através do diálogo, traz qualidade à democracia da nossa cidade."

A vice-prefeita e secretária municipal da Assistência Social e Cidadania de Aracaju, Eliane Aquino, fez questão de comparecer à audiência e reafirmar seu compromisso com a promoção e a defesa dos direitos humanos. "Só teremos uma sociedade verdadeiramente mais inclusiva e justa quando respeitarmos, de fato, a diversidade e enfrentarmos todo e qualquer tipo de preconceito".

A convocação, alusiva ao Dia Nacional da Visibilidade das Travestis e Transsexuais, comemorado no dia 29 de janeiro, é de autoria da deputada estadual Ana Lúcia (PT), da Rede Nacional TRANS, da Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania de Aracaju (SEMASC), da Associação de Defesa dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Estado de Sergipe (Adhones) e de diversas Entidades LGBT do interior do estado de Sergipe.

Estiveram presentes representantes de diversas entidades defensoras das Políticas Públicas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais), além da militância do movimento estudantil e autoridades constituídas.

Violência à Comunidade LGBT - A invisibilidade da pauta trans é um problema que transcende o preconceito, o que resulta na discriminação de gênero. Segundo dados divulgados pela presidente da Rede Nacional de Pessoas Trans, Tathiane Araújo, 144 casos de assassinatos relacionados ao crime de transfobia foram registrados em 2016 em todo o Brasil.