Seja como mãe, esposa, estudante ou profissional, a mulher possui um papel extremamente importante para a sociedade. Em cada passo que dá ao longo da História, ela vem quebrando paradigmas e mostrando que é possível desenvolver, ao mesmo tempo, todas estas funções com aptidão e excelência. E não é preciso ir tão longe para exemplificar isso. Na manhã desta sexta-feira, 27, várias aracajuanas finalizaram mais uma etapa de qualificação, através do curso de Salgadeiro (160h), oferecido pela Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) e ministrado pelo Instituto Federal de Sergipe (IFS).
O encerramento aconteceu no Centro de Inclusão Produtiva, localizado no bairro José Conrado de Araújo e contou com a presença da representante da diretoria de Formação Profissional da Fundat, Aneclavilze Nascimento, do coordenador do CredPovo, Gilson Júnior, o secretário adjunto da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania (Semasc), Valdiosmar Vieira, a coordenadora de Programas Assistenciais, Lucineide Marciel, a coordenadora de Políticas Públicas, Maria Teles, e a coordenadora do Centro de Inclusão, Maria Luiza dos Santos.
De acordo com Aneclavilze, a qualificação é um fator essencial na construção da pirâmide profissional, pois é a partir dela que o cidadão pode se mover rumo à área que almeja atuar. “Qualificar-se é primordial para que vocês possam saber o que quer e só quem ganhasão vocês”, afirma. Gilson informou às alunas a respeito das possibilidades de formalizarem-se como Microempreendedoras Individuais (MEI). “Podem contar conosco no que vocês precisarem de suporte e acompanhamento no processo, é bom saber que vocês estão empolgadas para iniciar o próprio negócio”, reforça o coordenador.
O secretario adjunto da Semfas, Valdiosmar Vieira, acredita que o aprendizado adquirido pelas participantes possibilitará a abertura de novas portas profissionais. “A escolha de estar na cozinha não porque é o único lugar para vocês, mas porque é mais um ambiente que possibilitará muitas oportunidades de trabalho, além de satisfação profissional”, ressalta secretario, reforçando a importância do diálogo a respeito da igualdade de gênero nas esferas da sociedade. “Somos apenas humanos, nem melhores, nem piores”, conclui.
Profissionalização
A aluna Cristiane Bispo, de 26 anos, decidiu participar do curso para aperfeiçoar o auxílio que dá nas encomendas de salgados realizadas pela mãe. “Achei bom, foi uma experiência, a gente vai conhecendo mais pessoas e vai aprendendo a fazer os salgados e bolos, eu gostei”, diz a aluna, que pretende dar continuidade ao aprendizado na área.
A aluna Carla Oliveira, 27, conta que a motivação em se inscrever no curso surgiu a partir necessidade de produzir os salgados para o aniversário do sobrinho. “Eu acho muito bonito quem trabalha na cozinha, posso dizer que eu aprendi realmente, eu fiz uma partezinha de cada coisa”, comenta Carla, microempreendedora individual no ramo de artesanato, através da formalização realizada pela Fundat.