Contribuir para a paz no trânsito, a preservação da vida e a redução no número de acidentes. Com esses objetivos, os responsáveis pelo projeto "Vida no Trânsito", do Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes (Nupeva), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizaram na manhã desta sexta-feira, 12, uma ação educativa na avenida Heráclito Rollemberg, conjunto Orlando Dantas. A atividade, em parceria com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Aracaju (SMTT), foi desenvolvida também pela equipe da Unidade de Saúde da Família (USF) Geraldo Magela.
O projeto “Vida no Trânsito" está presente em todas as capitais do país, com o intuito de subsidiar gestores no fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito. De acordo com a coordenadora do programa, a referência técnica do Nupeva, Lijane Oliveira, mobilizações como as de hoje contribuem para a construção de cidadãos mais conscientes. “Nossa intenção é chamar a atenção dos condutores para que eles entendam que ao cometer uma imprudência está colocando em risco a própria vida e também a de várias outras pessoas. Com essas atividades educativas nós tentamos fazer com que haja a redução no número de acidentes, é um trabalho preventivo que é sempre bem aceito pela população e que tem surtido resultados positivos”.
O representante do Conselho Municipal da Saúde no “Vida no Trânsito”, Luiz Carlos da Silva, também participou da ação educativa. “Essa é uma causa importantíssima e faço questão de estar presente em todas as intervenções, sejam elas nas ruas, nas unidades de saúde ou nas escolas. É preciso formar cidadãos mais conscientes porque só assim conseguiremos ter futuramente um trânsito mais seguro”, pontuou.
A enfermeira da USF Geraldo Magela, Mirian Barbosa, tem motivos de sobra para estar engajada nesse movimento. Em dezembro de 2013 a filha dela morreu aos 20 anos depois de ser atropelada. Após o trágico acidente, Mirian transformou o luto em luta. “A minha dor me deu forças para lutar pela vida de pessoas que eu nem conheço. E enquanto profissional da área entendo que essa é uma questão de saúde pública, ainda morre muita gente no trânsito e quem não morre sofre com as sequelas, muitas vezes gravíssimas, deixadas pelos acidentes”.