Discutir saúde da mulher negra. Este foi um dos principais objetivos das atividades realizadas na Unidade Básica de Saúde (UBS) Amélia Leite, no bairro Suíssa. As ações aconteceram nesta terça-feira, 25, em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra.
O encontro foi para debater questões ligadas à mulher negra como preconceito, violência, inserção no mercado de trabalho e principalmente saúde. “Como o bairro Suíssa tem uma região quilombola, os trabalhadores da USB aproveitaram a data para falar sobre os temas que afligem as mulheres de um modo geral, principalmente as negras e as doenças que as acometem, como a anemia falciforme”, esclareceu Maria das Graças Nunes, apoiadora da 5ª Região de Saúde.
O Núcleo de Projetos Inovadores (Nuprin) exibiu o filme ”Deus”, que aborda a luta de uma mulher negra, pobre e mãe solteira, em busca de emprego para criar o filho sozinha. Também foi apresentado o curta “Preconceito”, que passa a mensagem que as crianças não nascem preconceituosas, só se forem estimuladas ao longo da vida. Houve também palestras de atenção à saúde com as equipes da unidade, entre outras atividades. “Não é a cor da pele e nem a condição social que determina o caráter de uma pessoa. Temos que enxergar a integridade, a alma das pessoas”, enfatizou a apoiadora.