Assistência e Saúde discutem políticas integradas para pessoas com deficiência

Assistência Social e Cidadania
15/08/2017 19h25

Intersetorialidade. Este é o principal conceito defendido durante a atual gestão da Prefeitura Municipal de Aracaju. Secretarias que dialogam e gestores que entendem que somente de maneira integrada é possível um atendimento de excelência para a população. Com esse pensamento e com o foco na discussão de políticas intersetoriais voltadas para as pessoas com deficiência, a vice-prefeita e secretária municipal da Assistência Social de Aracaju, Eliane Aquino, se reuniu na tarde desta terça-feira, 15, com o comando da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Articulação de atividades conjuntas e a provocação do debate para que ações sejam pensadas e realizadas para além das caixinhas, assim considera Eliane Aquino. “Nesse primeiro instante a gente quer despertar a reflexão de uma política única para a pessoa com deficiência, principalmente a criança que nasce em Aracaju e tem esse diagnóstico. A pessoa com deficiência tem privações características, que vão além de um tratamento de saúde. Às vezes ela necessita de auxílio financeiro e suporte para o desenvolvimento intelectual e educacional. Sem falar na família. Estamos trabalhando para construir uma rede que possibilite a otimização dos espaços, principalmente na crise econômica pela qual passamos no momento”, explicou.

Eliane ainda destacou os esforços para as crianças com microcefalia. “Elas trouxeram para nós a necessidade da melhoria no acolhimento, pois deixou claro como a rede ainda é frágil para cuidar de qualquer pessoa com necessidades especiais. Por isso estamos atuando para nos aperfeiçoar enquanto administração pública, assegurando a qualidade de vida.”

Para além da integração, a aposta é que o município priorize a união de empenhos não apenas para a aplicação de recursos. “Nós entendemos que esta parceria faz com que a gente consiga ter uma visão mais ampliada e qualificada para os usuários. Temos a possibilidade de fazer o cruzamento de informações no sistema e poder identificar as deficiências em cada área. Essa é uma forma de equipar os espaços e ampliar esse acesso do ponto de vista educacional, assistencial e de saúde”, destacou a secretária municipal da Saúde, Waneska Barbosa.

Responsável pela coordenadoria da Pessoa com Deficiência da Assistência, Murilo Oliveira, entende que amarrar os serviços é de fundamental importância. “A intenção maior é que as políticas se complementem para que cada secretaria não trabalhe ‘solta’. A união de forças é sinal do fortalecimento da gestão.”