Eliane Aquino realiza reunião ampliada com coordenadoras de Cras

Assistência Social e Cidadania
27/09/2017 16h07

Com a proposta de dar continuidade ao diálogo permanente com os trabalhadores da Assistência Social e à busca constante pela qualificação dos serviços prestados à população de Aracaju, a vice-prefeita e secretária da Assistência Social, Eliane Aquino, reuniu todos os coordenadores dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), na manhã desta quarta-feira, 27, no Centro Administrativo de Aracaju.

Atualmente, existem 16 Cras em funcionamento na capital sergipana, distribuídos de forma estratégica de acordo com a necessidade de cada território. Esses Centros de Referência desenvolvem atividades preventivas, visando o fortalecimento de vínculos de seus usuários com a comunidade e, de forma mais ampla, prevenindo atos que promovam a vulnerabilidade social.

Para Eliane Aquino, no trabalho da ponta, com a população de forma direta, a inovação na forma de ofertar os serviços precisa ser constante. "Eu quero saber, após esses dez meses de gestão, onde estão as potencialidades e os entraves de cada Cras, porque a capacidade do serviço não pode regredir, e esse é o nosso compromisso. Todos os profissionais foram escolhidos pelo currículo, isso já demonstra a nossa intenção dentro da secretaria: a de prestar serviços relevantes, com qualidade, que realmente promovam a dignidade da população e garantam os seus direitos através do compromisso de profissionais qualificados".

Durante o encontro, a secretária também reforçou entre os profissionais a necessidade de cada um continuar trabalhando com o máximo empenho em relação à economicidade e também em relação à criatividade para que os usuários continuem recebendo o melhor atendimento possível. "Estamos, assim como todo país, enfrentando um momento de grande dificuldade financeira. Por isso, temos que manter diuturnamente o compromisso em buscarmos a realização dos serviços do melhor modo, mas economizando como nunca".

A diretora de Planejamento da Assistência, Maria Luci Silva, acredita que as dificuldades podem ser vencidas através da união e da criatividade. "O que as pessoas da ponta precisam ter em mente, antes de tudo, é que elas não estão sozinhas. E precisam saber também que nesse momento de embaraço a imaginação é extremamente necessária. Temos que exercitar as nossas mentes para a resolução dos problemas de uma forma que comprometa a máquina pública o mínimo possível".

Mas não só de recursos financeiros sobrevivem os equipamentos da Assistência. É preciso também colocar recursos afetivos, para que se encontrem as melhores alternativas de fortalecimento de vínculos com a comunidade.  Josefa Neide é coordenadora do Cras Terezinha Meira, localizado no bairro Veneza, e relata que a valorização tanto dos funcionários quanto dos usuários do equipamento mudou a realidade do ambiente.

"Quando eu cheguei no Cras, em janeiro, tinha uma equipe totalmente desmotivada, que não tinha estímulo para realizar nem pensar fora da caixa. Através do relacionamento e contando com toda a estrutura oferecida pela gestão da secretaria, conseguimos reverter esse quadro. Hoje, felizmente, os trabalhadores que estão ao meu lado no equipamento tem gana pelo trabalho e afeto pela população e ela responde da mesma forma. É isso que transformou a nossa realidade. Até quando as nossas respostas não são satisfatórias às demandas do povo a receptividade é diferente. Assim,  através de uma administração humana e participativa, é possível avançar".