Escola da rede municipal participa de mobilização contra o Aedes aegypti

Educação
24/10/2017 12h01
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Durante toda esta terça-feira, 24, os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Arthur Bispo do Rosário participaram do projeto "Caça ao Mosquito". A ação faz parte da Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência Social e Saúde para o combate ao Aedes aegypti, realizada em Aracaju pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) em parceria com a Secretaria Municipal da Educação (Semed). Os alunos envolveram as artes para conscientizar a população do conjunto Orlando Dantas sobre a importância da prevenção às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Houve apresentação de teatro, apresentação musical com canto e violino, oficina de brinquedos com materiais reciclados, caça ao foco do mosquito dentro da escola e muita interação entre as turmas.

Para a diretora Jocivânia Barreto, os projetos de conscientização são extremamente importantes e são as atividades lúdicas que envolvem de forma eficiente toda a comunidade escolar. "A criança também é um agente de prevenção. Quando eles aprendem na escola sobre prevenção, eles compartilham isso com seus pais, esse conhecimento é levado para toda a comunidade", destaca.

O professor Luciano de Melo foi o idealizador da peça de teatro apresentada pelos alunos dos 3° anos, que contou com também a trilha sonora desempenhada pelos próprios discentes que cantaram e tocaram violino. "A gente trouxe a arte como extensão da educação. O teatro historicamente é uma ferramenta de educação e de conscientização, então esses meninos, tanto os que estão executando, quanto só que estão assistindo, são tocados pela arte, que tem o poder de transformar vidas", analisa o professor.

Maria Claudia Cavalcanti, tem apenas 10 anos e foi ela quem fez o papel da médica que atendia dezenas de casos de pacientes com dengue. "A gente aprende com o projeto e aprende como deve ser difícil para a médica atender tanta gente doente. Eu sempre quis fazer uma peça de teatro e agora eu estou tendo a oportunidade na minha escola e estou muito feliz", afirmou.

Kailane Santos, 8 anos, fez o papel do mosquito e avaliou que "na peça o mosquito é engraçado, mas a gente sabe que na vida real ele traz muitas doenças, então é muito importante que a gente não deixe ele nascer". Já João Gabriel Cavalcante não participou na peça, mas fez um mosquito bem grande com uma garrafa pet para guardar seus brinquedos pequenos. "Em vez de virar lixo e ficar acumulando água na rua, a garrafa virou um porta brinquedos, aqui eu vou guardar meus carrinhos pequenos", destacou.

Ainda como parte do projeto, na tarde de hoje os alunos assistirão uma sessão de cinema, o Curta SUS, e participarão das atividades do Laboratório de Larvas, que consiste em um laboratório ambulante que a Secretaria de Saúde leva à escola para demonstrar o ciclo de desenvolvimento do mosquito e a importância de se combater as larvas através da limpeza e do não acúmulo de água limpa e parada.