A batalha da Mulher Mosqueteira pelo extermínio do vilão Mosquito da Dengue rendeu muitas risadas, interação e aprendizado nesta sexta-feira, 27, para os alunos da Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Fernando Guedes. O confronto faz parte do projeto “Mulher Mosqueteira: um por todos, todos por um”, e se trata de uma encenação teatral em alusão à Semana Nacional de Mobilização dos setores da Educação, Assistência Social e Saúde para o combate ao Aedes aegypti.
Detectando a necessidade de propostas pedagógicas para evitar a proliferação do mosquito e prevenir a dengue na Fernando Guedes, o Programa Saúde na Escola (PSE), articulado através da parceria entre a Secretaria Municipal da Educação (Semed) e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), solicitou à diretoria que trabalhasse o tema com as crianças da escola. A partir da solicitação, gestores e professores se reuniram e idealizaram este projeto permanente, que está em sua segunda edição.
A diretora da Emei, Katia Siene, destaca que o objetivo é promover a conscientização através de brincadeiras lúdicas, como o teatro e a música, o que faz com que as crianças aprendam com mais facilidade e de maneira satisfatória. “Todos participam: as professoras, a coordenadora e os alunos, que também fizeram o papel de mosquitinho da dengue. Tudo isso no imaginário de uma criança traz um aprendizado que fica na memória. Se a conscientização é feita desde cedo, da base, estamos formando cidadãos que serão conscientes do quanto é fundamental cuidar do meio ambiente e lutar contra o mosquito vetor de doenças”, explica.
Atuando no papel de Mulher Mosqueteira, a coordenadora pedagógica da Emei, Rita Matos, fez questão de dar vida à heroína que ensina todas as medidas necessárias para evitar a sobrevivência do Aedes aegypti. Segundo ela, “decidimos por esta ação por meio de uma peça teatral pra que, desde cedo, as crianças aprendam a manter sempre o ambiente limpo, porque um ambiente limpo, além de evitar a existência de focos da dengue, faz com que várias outras doenças não apareçam. As crianças aprendem aqui e replicam com os seus pais, saindo daqui cientes elas também podem ajudar na comunidade”, conta.
Já na pele do personagem tão temido, o Mosquito da Dengue, a professora Lívia Dória lembra que, por ser um trabalho feito para a conscientização de crianças muito pequenas, fazê-las observar o quanto seu personagem causa o mal através da encenação traz bons resultados. “É um prazer representar e fazer com que as crianças pequenas compreendam e passem para os pais que em suas casas não pode haver, de maneira alguma, água parada, seja ela em pneus, garrafas pets ou nos pratinhos das plantas”, conclui.