A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi convidada a participar da I Mostra Estadual de Experiências no Controle do Aedes aegypti e doenças relacionadas, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Esse evento faz parte da IV Semana Acadêmico-Cultural da Universidade Federal de Sergipe e tem como objetivo dar mais visibilidade às ações executadas pelos municípios no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.
Contentes com os resultados da experiência, intitulada ‘Fortalecimento do Trabalho Integrado em Educação e Saúde no controle do Aedes aegypti', a coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE), Aline Vieira, e a supervisora geral de endemias do município de Aracaju, Edjeane Scarlet, comemoraram os resultados dos trabalhos desenvolvidos em 2017.
"Como resultado da integração desses dois setores, elaboramos e colocamos em prática projeto ‘Canto Limpo'. Esse trabalho foi feito com base no Levantamento do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) e envolve diversas escolas públicas, localizadas nos bairros mais afetados de Aracaju. Entre nossas ações, promovemos rodas de conversas e caça ao mosquito com os alunos, além de exibir de filmes educativos", explicou Edjeane."A ideia dessa parceria é tornar os professores e os alunos em multiplicadores das informações que envolvem o controle do vetor. Ao longo desse ano, recebemos o total apoio de todos os profissionais da Educação, o que só demonstra, diante dos resultados obtidos, que o trabalho intersetorial é o melhor caminho. Vamos continuar atuando nesse sentido para que possamos conquistar índices ainda melhores em 2018", complementou Aline.
A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Tânia Santos, elogiou a apresentação das colegas, e reforçou que a dedicação dos profissionais envolvidos foi primordial para o bom funcionamento do projeto. "O Canto Limpo é um projeto simples, porém consistente, onde a principal ferramenta é a educação e promoção da saúde. A experiência de Aracaju conseguiu demonstrar ao Estado, e aos demais municípios participantes, que com tecnologias leves e intersetorialidade, o enfrentamento ao Aedes pode sim ser bastante efetivo", avaliou.