Eliane Aquino anuncia retorno das atividades do SCFV no Povoado Aloque

Família e Assistência Social
01/02/2018 12h53
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A vice-prefeita e secretária da Assistência Social de Aracaju, Eliane Aquino, esteve na manhã desta quinta-feira, 1º de fevereiro, na Unidade de Saúde da Família do Povoado Aloque, localizada no bairro Jabotiana. O motivo da visita foi o anúncio da retomada das atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) na Unidade Socioeducativa (USE) Irmã Caridade da Fonseca e Matos, que fica anexo ao posto e foi desativada em dezembro de 2015. A ação é uma iniciativa do diálogo popular “Cras Presente”.

A USE é um braço das atividades prestadas pelo Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Maria Tereza de Calcutá. “Nós sabemos da dificuldade e da distância de chegar ao nosso equipamento, que hoje fica no Largo da Aparecida. A nossa ideia é estar mais próximos desta comunidade, para ver como a Prefeitura Municipal de Aracaju pode melhorar a prestação de serviços. Estamos fazendo o papel de vir aqui escutar as demandas e nossa ideia é de que em todos os lugares onde não houver Cras, cheguemos através de escolas, postos de saúde e outros pontos onde levemos ações da Assistência. Em meu nome e do prefeito Edvaldo Nogueira, posso dizer que o objetivo é estar mais perto”, afirmou.

Afastado do centro da cidade, o povoado é considerado como a única região rural do território aracajuano, possuindo cerca de 200 famílias residentes. “Visando fortalecer a referência do Cras no local, estamos aqui hoje, em parceria com a unidade de saúde, para trabalhar dois eixos: o referenciamento do equipamento na localidade e a prevenção. Ao longo da manhã tivemos com diversas práticas informativas e rodas de conversa sobre saúde mental, enfrentamento ao abuso e exploração sexual, além de práticas lúdicas junto às crianças. É o nosso empenho de aproximar o usuário do poder público” explicou a coordenadora da coordenadora da Ação Social Básica, Lara Cintia Santos

“Pela localização nós vemos que é uma povoado isolado, onde o acesso é difícil para tudo. A nossa perspectiva é de reativação total da USE. Mas, enquanto isso não acontece, nós vamos fazer estes eventos trimestralmente para trazer o atendimento da Proteção Básica como o Cadastro Único e as dinâmicas preventivas sobre as maiores vulnerabilidades. Como vemos nas falas das pessoas, os riscos sociais têm aumentado pela falta de um suporte e precisamos fazer esse acompanhamento”, destacou a coordenadora do Cras Madre Tereza da Calcutá, Aldrey Karine de Oliveira.

Animada com o retorno do SCFV, a aposentada Maria Helena dos Santos disse que tem motivo para tanta alegria. “Eu moro aqui há 33 anos e me aposentei em 2017, depois de prestar serviços por 30 neste mesmo no posto de saúde. Na última gestão tudo fechou e eles alegaram que não tinha gente suficiente para o Cras, mas não tinha era nada que atraísse elas para estarem aqui. Eu sou da comunidade e sei que este é o retorno que todo mundo quer”.