A prioridade do Planejamento Estratégico da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) na área da Saúde é a Qualificação da Atenção Básica, que visa melhorar a assistência prestada aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital sergipana. Para isso acontecer, existem várias etapas do planejamento, uma delas realizadas nesta terça-feira, 6, na Escola de Governo e Administração Pública da PMA, que reuniu gestores da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com foco na Rede de Atenção Primária (Reap).
Segundo a secretária Waneska Barboza, ao avaliar as composições do Programação Anual de Saúde (PAS) e do Planejamento Estratégico da PMA, especificamente em relação à Atenção Básica, foram encontradas algumas dissonâncias. “Revisitando os projetos, revendo alguns objetivos específicos e ações para tentar melhorar o desempenho da Atenção Primária, vimos que o nosso projeto precisava de um olhar mais cuidadoso, pois a Qualificação da Atenção Básica é um dos principais projetos da Prefeitura. Nosso exercício agora é alinhar isso, então trouxemos a nossa equipe aqui para reestudar os objetivos específicos e realmente alinhar a PAS com o Planejamento Estratégico da Prefeitura, para finalizarmos um projeto que seja exequível e que dê resultados nas ações”, explicou.
A diretora da Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Asplandi), Sayonara Carvalho, explica que boa parte dos problemas encontrados hoje na Saúde Pública de Aracaju é fruto dos problemas que a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira herdou – uma rede sucateada, sem planejamento, sem fluxo de produção de trabalho, e com servidores desmotivados.
“Durante 2017, trabalhamos para deixar a casa em ordem e vislumbrar o que era necessário. Pautados nisso, conseguimos confeccionar o Plano Municipal de Saúde para os próximos quatro anos (2018 -2021), sendo que cada um destes anos precisa dos projetos detalhados em consonância com a dotação orçamentária (PAS). Todos os detalhes precisam estar de acordo com o Relatório Anual de Gestão e integrados ao Planejamento Estratégico da Prefeitura. Portanto, estamos fazendo o processo de qualificação do planejamento, a começar pela Reap e depois com as outras áreas, sendo que a Política de Educação Permanente perpassará por todas elas”, frisou a diretora da SMS.
Projetos
O Planejamento Estratégico da PMA iniciou em maio do ano passado, contém 65 projetos prioritários, dentre os quais oito são da SMS. “Mas ainda há mais dois projetos da Saúde ligados à Assistência Farmacêutica e à Atenção Psicossocial que podem entrar, depende da pactuação e dos recursos disponíveis”, completou Sayonara.
Os dez projetos da Saúde, que também são chamadas de diretrizes, são: Qualificação da Atenção Básica, da Atenção Psicossocial, dos Hospitais Municipais, dos serviços de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; Promoção à Saúde com a revitalização da Academia da Cidade; Vigilância em Saúde nas Redes de Atenção à Saúde; Garantia de medicamentos e insumos básicos para suprir os serviços das Redes de Atenção à Saúde; Gestão, Manutenção e Desenvolvimento Institucional, com foco na implantação do Prontuário Eletrônico; Fortalecimento do Controle Social e Gestão Participativa do SUS; e a política de Educação Permanente em Saúde.
Além da secretária Waneska Barboza e da diretora Sayonara Carvalho participaram desta etapa a secretária adjunta da Saúde, Ana Débora Santana; a assessora da Diretoria de Atenção à Saúde (DAS), Roberta Lisboa; a coordenadora da Reap, Monalisa Fonseca; e técnicos da Asplandi, do Centro de Educação Permanente em Saúde (Ceps) e da Reap.
