Aproximar as bibliotecas Clodomir Silva, Mário Cabral e Ivone de Menezes à comunidade. Essa é a meta do ‘Biblioteca vai à praça’, promovido pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju). O projeto, que incentiva a prática da leitura, apresentando os trabalhos executados pelas três unidades, foi realizado na manhã desta terça-feira, 27. Desta vez, a praça São Francisco de Assis, no bairro Santos Dumont, recebeu o projeto onde crianças de três escolas da localidade foram beneficiadas com contação de histórias, empréstimo de livros, recital de cordel, dentre outras ações pedagógicas.
Inovação e praticidade. Essa é a mistura que resume o ‘Biblioteca vai à praça’, que já beneficiou mais de 150 crianças nas duas edições já realizadas. Na ação, as bibliotecas "saem" de suas instalações, mantendo um contato direto com os aracajuanos através de ações voltadas ao mundo da literatura. De acordo com a coordenadora da Ivone Menezes, Nancy Vasconcelos, a ação é uma oportunidade de expandir as atividades para diferentes bairros. “Durante todo o ano promovemos atividades dentro da Ivone. Esse projeto veio justamente para disseminarmos essas ações que tanto contribuem para o processo de formação intelectual de quem participa”, destaca.
Para o professor de Educação Física, Carlos Alberto Santos Oliveira, a promoção de projetos como esse é uma forma de estimular esses alunos e mostrar que existem outros espaços de aprendizagem fora da escola. “Muitos desses alunos já falaram que não gostam de ler. Aqui, percebemos que a diversidade de obras, principalmente com os quadrinhos, despertou o interesse nesses meninos. É uma forma de incentivar a prática da leitura, mas também de mostrar outras possibilidades de adquirir conhecimento fora dos muros da escola. A Funcaju e suas unidades estão de parabéns pela iniciativa”, observa.
A Biblioteca Municipal Clodomir Silva é uma referência quando o assunto é a arte do cordel. Com a instalação da primeira ‘Cordelteca’ do Brasil, a unidade da Funcaju distribui cultura através da literatura nordestina. No projeto não poderia ser diferente. “Essa é uma arte nordestina, que temos o prazer imenso de enaltecê-la em nossa instituição. Não poderíamos deixar de trazê-la para o projeto, porque entendemos a importância da valorização dessa arte”, observa a coordenadora da instituição, Fabiana Bispo.
Essa é a segunda realização do evento. A estimativa é que o projeto seja realizado em mais dez praças ainda neste ano. Segundo a coordenadora da Biblioteca Mário Cabral, Verônica Cardoso, a escolha das praças segue alguns critérios. “A escolha dessa praça, por exemplo, foi tendo em vista que é um espaço próximo de algumas escolas, de grande visibilidade e que, é de fácil acesso a toda comunidade. Queremos levar essa ação para o maior número de pessoas possível”.