Nesta quinta-feira, 3, a Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), por meio da Defesa Civil de Aracaju, deu continuidade às ações educativas em condomínios construídos em alvenaria estrutural. Além de orientar os moradores sobre riscos de retirada de paredes, portas e janelas, assim como de novas aberturas, o órgão realizou vistorias em apartamentos, que foram alvo de denúncias.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, o major Sílvio Prado, a ação ocorre em continuidade à campanha iniciada em 2017. "Essas são construções em que as paredes, assim como portas e janelas, servem como elemento de sustentação do prédio, por isso alertamos que não podem ser retiradas. Se todos começarem a fazer a retirada desses elementos pode ocasionar uma instabilidade estrutural podendo vir a ter um possível colapso na estrutura", explicou.
O coordenador técnico e operacional da Defesa Civil de Aracaju, Robson Rabelo de Santana, chama atenção para a necessidade da presença de um responsável técnico durante as reformas. "É bom deixar claro que toda modificação em uma edificação precisa ser acompanhada por um responsável técnico, engenheiro ou técnico em edificações, depende da magnitude da modificação que vai ser implementada", informou.
O condomínio visitado nesta quinta-feira, 3, localiza-se no bairro Ponto Novo. Para este caso, houve, inclusive, uma demanda por parte do síndico, que identificou alterações em algumas unidade do condomínio e por isso solicitou a presença da Defesa Civil. Foram 25 apartamentos indicados para vistoria, em alguns foi constatada a retirada da alvenaria. "Não temos autorização para entrar nos apartamentos. Somente fazemos a verificação com a autorização do proprietário", ressaltou o coordenador da Defesa Civil.
Nas situações em que é identificada a alteração da estrutura de alvenaria, a Defesa Civil elabora um relatório que é encaminhado ao síndico, para que ele adote as providências cabíveis, no sentido de repor a alvenaria. Essa reposição deve ser realizada por um profissional qualificado. Foi deixado na entrada dos prédios material informativo com a advertência sobre o risco provocado pelas alterações estruturais. Nesse mesmo material consta o número emergencial da Defesa Civil, o 199, através do qual o órgão pode ser acionado caso haja a identificação de alguma patologia ou situação de risco.
