O planejamento e as ações para garantirem o fluxo de trânsito por todos os corredores e permitirem o acesso fácil entre as regiões da capital são preocupações constantes da Prefeitura de Aracaju que, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), avalia regularmente o estado das estruturas de pontes, elevados e viadutos e realiza reparos ou recuperação dos que apresentam algum desgaste. O trabalho é feito com base em avaliações e laudos obtidos por técnicos tanto da própria empresa ou de instituições com expertise e fórum adequados.
Embora entregue recentemente, a ponte que faz parte da interligação viária entre os bairros 17 de Março e Santa Maria apresentou um desgaste acentuado na estrutura de armco em virtude do longo período em que a obra ficou paralisada durante a gestão passada.
"Esta obra foi iniciada no fim da outra gestão do prefeito Edvaldo Nogueira e só foi entregue à população totalmente concluída em novembro do ano passado. Ou seja, ficou quatro anos paralisada e com o material exposto às intempéries da natureza. A negligência foi tanta que jogaram uma quantidade de terra em cima do armco e em seguida permitiram o tráfego de veículos pesados. Quando retomamos a obra não era possível identificar isto mas assim que tomamos conhecimento acionamos a empresa para retornar e refazer parte da obra comprometida, como manda a lei e as cláusulas contratuais", explica Sérgio Ferrari, presidente da Emurb e secretário municipal de Infraestrutura.
Nos últimos dias, os serviços de recuperação foram iniciados e parte do material da cobertura do armco já foi retirada. Uma estrutura de sustentação foi posta em todo a extensão da obra a fim de garantir segurança enquanto os operários executam os reparos. A parte danificada mede cerca de dez metros e deverá ser substituída nos próximos dias.
Ao analisar a intervenção Ferrari pondera sobre a responsabilidade técnica nesta situação destacando a atuação do órgão municipal no caso. "Como estava no prazo que forçava a empresa contratada a resolver problemas que pudessem acontecer, acionamos de imediato e impusemos as condições legais e técnicas do que poderia ocorrer. A empresa acatou fazer o retoque como preconiza o contrato, sem ônus para a Prefeitura e sem oferecer perigos para quem transita naquela região", finaliza o secretário.