Vice-prefeita participa da abertura da Exposição Sementes da Esperança

Agência Aracaju de Notícias
21/05/2018 22h00
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Como superar os conflitos e construir uma civilização baseada no respeito, na confiança e na dignidade humana? Essa é uma das principais indagações provocadas pela Exposição "Sementes da Esperança - Visões de Sustentabilidade, Passos Rumo às Mudanças", que foi aberta ao público sergipano na noite desta segunda-feira, 21, no Centro de Convivência da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Campus Prof. José Aloísio Campos, em São Cristóvão. A exposição, que continuará aberta ao público até o dia 1º de junho, é realizada pelas organizações Earth Charter Internacional, Soka Gakkai Internacional, Associação Brasil SGI (BSGI) e Centro de Projetos e Estudos Ambientais do Amazonas e conta com o apoio da UFS e da Prefeitura de Aracaju.

Prestigiando o evento, a vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino, ressaltou a importância de que iniciativas como essa sejam valorizadas e disseminadas na sociedade. "As questões apresentadas pela exposição Sementes da Esperança abordam pontos cruciais para a vida de todos nós. Num momento em que atravessamos uma crise econômica e em que os conflitos por questões políticas, de intolerância quanto à religiosidade e de discriminação pela orientação sexual das pessoas ainda persistem é, no mínimo, bastante pertinente provocar reflexões sobre o futuro que queremos e o que temos feito para construí-lo", ressaltou Eliane Aquino.

A mostra tem como destaque os princípios da Carta da Terra, uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Em 40 banners, os visitantes poderão conhecer mais sobre ações que podem contribuir para o desenvolvimento social e humano da sociedade. Um dos objetivos da exposição é jsutamente conscientizar a população em geral sobre a necessidade de haver uma relação mais harmoniosa entre os seres humanos e o meio ambiente em que vivem, bem como mostrar que é possível, no fazer diário, adotar práticas de vida transformadoras.

 "O poder de mudar o futuro não está nas mãos de alguém especial. É algo que cabe a qualquer um de nós. A todos que possuem o desejo de proteger o futuro dos amados filhos e familiares ou de zelar pela natureza e pelo meio ambiente da localidade em que cultivamos a nossa vida. Nosso sincero desejo, por meio desta exposição, é que possamos unir forças para despertar, incrementar e expandir o empoderamento das pessoas para que elas possam trabalhar juntas pela construção de uma sociedade planetária sustentável", explicou Paulo Endo, vice-presidente da BSGI.

Realizada como parte do ciclo comemorativo pelos 50 anos da Universidade Federal de Sergipe, a exposição busca também estimular um novo olhar entre os estudantes que estão em processo de formação acadêmica. "Precisamos sair da individualidade e comungar com a coletividade para que possamos pensar numa sociedade melhor, mais justa e assim faremos com um processo educacional diferente. Esse processo é necessário para que a transformação social aconteça, caso contrário estaremos construindo uma sociedade muito bem apurada nas questões tecnológicas, mas com um baixa humanização. Antes de formarmos tecnicistas, queremos formar seres humanos com um grau de percepção e uma sensibilidade maior para a construção social",  ponderou o Reitor da Universidade Federal de Sergipe.

Orquestra Jovem – A abertura da exposição contou ainda com apresentação dos meninos e meninas da Orquestra Jovem de Sergipe. Realizado pelo Instituto Banese, em parceria com o Governo de Sergipe , patrocínio das empresas Sergas e Energisa e apoio do Instituto Marcelo Déda, o projeto Orquestra Jovem tem como principal objetivo proporcionar a crianças e adolescentes do bairro Santa Maria a iniciação e o aprimoramento musical por meio do estudo de instrumentos de corda, percussão e canto coral, promovendo o aprendizado da música erudita e abrindo portas para a profissionalização. Uma proposta de transformação social que valoriza a perspectiva das práticas apresentadas na exposição Sementes da Esperança.

Sobre a exposição - Segundo os organizadores, a exposição "Sementes da Esperança" já foi traduzida para seis idiomas e exposta em 24 países, sendo visitada por, pelo menos, dois milhões de pessoas. No Brasil, a mostra foi apresentada pela primeira vez em 2012, como parte da programação oficial da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20. A exposição prossegue até o próximo dia 01 de junho, de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados das 8h às 13h, no Centro de Vivência da Universidade Federal de Sergipe. A entrada é gratuita.