Equipes da Emsurb trabalham intensamente para regularizar coleta de lixo na capital

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), não tem medido esforços para manter a regularidade da coleta domiciliar na capital. O serviço, está prejudicado desde a última terça-feira, 22, por conta do bloqueio da BR-101, promovido por caminhoneiros, no trecho que dá acesso ao município de Rosário do Catete, onde está localizado o aterro sanitário, local de destinação final dos resíduos coletados.

 

Nos últimos dias, as equipes da Diretoria de Operações (Dirop), têm trabalhado diuturnamente em todos os bairros para que o serviço não sofra descontinuidade, mesmo diante da situação que afeta diversos setores no país.

 

“Desde o início das mobilizações, a Emsurb, juntamente com a empresa Estre, responsável pelo transporte do lixo domiciliar até o aterro, estabeleceu medidas para que o serviço não seja paralisado e a população prejudicada, conforme orientação da administração municipal. Os caminhões estão fazendo uma rota alternativa pelo município da Barra dos Coqueiros, o que acarreta um atraso entre três a quatro horas. Com isso, pedimos a colaboração da população para que acondicione o seu lixo em casa e não descarte em locais indevidos, pois a coleta não deixou de acontecer”, enfatizou o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas.

Desde as primeiras horas dessa sexta-feira, 25, 30 caminhões da empresa Cavo, sendo 24 previstos em contrato mais seis da frota reserva, estão executando a coleta em diversas localidades da cidade para reduzir o atraso ocasionado pelas manifestações, a exemplo dos bairros Atalaia, Farolândia, Coroa do Meio, Santa Maria, 17 de Março, e dos conjuntos Castelo Branco e Augusto Franco.

Em alguns bairros a população tem se mostrado consciente com a situação provisória dos atrasos na coleta como é o caso da estudante, Adriciane Santos de Jesus, que mora no bairro Farolândia e comentou sobre o papel dos cidadãos na limpeza da cidade. “Não custa nada guardamos o nosso lixo dentro de casa por um pouco mais de tempo. Percebi que o caminhão coletor não deixou de passar, apenas, nesse momento, passa em horário diferente do habitual. Temos que fazer o nosso papel e colaborar com a Prefeitura para manter a cidade limpa”, enfatizou.

 

A moradora Jaci Santos, é um exemplo a ser seguido. A aposentada, que mora na travessa K, na Farolândia, local onde os caminhões não possuem acesso por ser um espaço estreito, deposita o lixo em uma caixa coletora na avenida Maria Pastora, nas proximidades de sua residência. “Como o caminhão não consegue entrar na rua onde moro, sempre coloco o lixo da minha casa na caixa coletora e eles passam para recolher. Aconselho também os meus vizinhos para que façam o mesmo”, explicou.