Projeto Ocupe a Praça é tema de debate da 14ª Jornada de Arquitetura e Urbanismo

Cultura
25/05/2018 17h22

Criado em 2017, o “Ocupe a Praça”, projeto do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD), unidade da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) fez parte da programação da 14ª Jornada de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Tiradentes. A convite do arquiteto e professor Ricardo Mascarello, a coordenadora do NPD, Graziele Ferreira, ministrou, na manhã desta sexta-feira, 25, uma palestra sobre a utilização de um espaço público como ponto de cultura.

“Discutimos com os jovens universitários e profissionais da área de arquitetura e urbanismo a respeito da ocupação urbana com cultura em Aracaju. Afinal, essa é a proposta do Ocupe a Praça, o de ocupar o Centro Histórico de Aracaju e dar vida a um local sem circulação. Em várias cidades do país já existem essa ocupação com o viés cultural e Aracaju não podia ficar de fora”, explicou Graziele.

Um dos organizadores da jornada e estudante de Arquitetura e Urbanismo, Walisson Oliveira, informou que o tema do encontro, deste ano, é a ‘Cidade que Construímos'. “O projeto Ocupe a Praça está inserido nesta temática”, ressaltou. O professor de Arquitetura e Urbanismo, Luciano Vasconcelos, completou. “A nossa cidade precisa disso, de ser vivenciada, ser ocupada e a gente sentir a pulsação. Este tema é pertinente não só para os alunos, mas para todos os cidadãos”.

Para a universitária Barbara Silveira, a população precisa ser mais humana e o 'Ocupe a Praça' também traz essa sensibilidade. “Estamos falando de um projeto que humaniza e faz com que a população reflita. Não basta construir prédios e ter esse crescimento urbano apenas, mas, sim, desenvolver a humanização”, opinou.

Ao final do encontro, a coordenadora do NPD agradeceu a oportunidade de falar sobre o projeto e convidou todos a participarem dessa ação cultural que valoriza o audiovisual. “Estou honrada pelo convite para debater sobre o Ocupe a Praça que está prestes a completar um ano de sucesso propagando o audiovisual não só sergipano como brasileiro. A cada edição falamos sobre um tema que traz uma conotação cultural e, aliada a isso, puxamos para o nosso principal aparelho que é o audiovisual”, finalizou Graziele.