A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) participa nesta quinta e sexta-feira, 14 e 15, do Encontro Estadual para Fortalecimento da Atenção Básica. O evento, organizado pelo Ministério da Saúde (MS), pelo Colegiado dos Secretários Municipais de Saúde de Sergipe (Cosems/SE) e pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), acontece no Hotel Aquários, com o objetivo de discutir a atenção primária com os municípios.
O encontro é voltado aos secretários municipais de Saúde de Sergipe, aos coordenadores de Atenção Básica. A SMS está sendo representada pela coordenadora da Rede de Atenção Primária (Reap), Monalisa Fonseca. "O MS e o Cosems estão promovendo este evento no país todo para tentar fortalecer a atenção primária com debates e experiências entre os municípios para que possamos solucionar e usar a estratégia de saúde da família (ESF) nas dificuldades encontradas, com a execução do trabalho dos profissionais para o próprio fortalecimento em si", ressaltou.
Ainda segundo Monalisa, o encontro também discute a nova política de Atenção Básica (PNAB). "O que é e não é possível colocar em prática, os novos modelos que podem ser adotados, o que podemos fazer com a integração com a Vigilância em Saúde, pois é uma das determinações da nova política; o que podemos melhorar dentro do e-SUS, que é uma ferramenta de alimentação do sistema de informação. Enfim, aqui poderemos agregar mais conhecimentos para implantar no território, tanto da capital, quanto dos municípios", esclareceu.
Uma das medidas prioritárias da gestão da Prefeitura é justamente o fortalecimento da atenção básica, e o município de Aracaju já terá uma grande vantagem nesse ponto com a implementação do prontuário eletrônico, programada para julho deste ano. "Já estamos trabalhando para isso, e esse encontro só vem a fortalecer ainda mais a prática das nossas ações, planejadas desde o início desta gestão", complementou a coordenadora.
Municípios unidos
O presidente do Cosems, Enock Luiz Ribeiro, avaliou de forma positiva o evento, e ressaltou a importância do debate conjunto. "Os municípios devem estar unidos, junto com o Estado e MS, para debater como montar uma nova estratégia de saúde da família; como trabalhar; como reverter os dados dos indicadores que não estão satisfatórios; e como fazer para elevar os indicadores. Os dados, através dos indicadores, mostram que estamos deixando de assistir o usuário, que é o objeto principal do SUS. Isso só torna mais necessário fortalecer as coordenações municipais para montar estratégias mais eficientes a fim de reverter esta situação", alertou.
