Obra de macrodrenagem na Zona de Expansão segue adiantada

Agência Aracaju de Notícias
26/06/2018 16h35
Início > Noticias > 77209

Mais uma região da capital está sendo contemplada com obra estruturante que vai modificar substancialmente a dinâmica das águas pluviais e equacionar os problemas de alagamentos. A Prefeitura de Aracaju trabalha para solucionar os transtornos provocados por volume acima da média das águas pluviais em parte da zona Sul e Zona de Expansão com a recente retomada da obra de complementação da construção do Canal Beira Mar. Orçada em R$ 9 milhões, conveniados entre a Prefeitura e o Governo Federal, a obra vai complementar o canal Beira Mar, criando duas bacias de amortização para o deságue das águas das chuvas.

Com máquinas retroescavadeiras, patrol, caçambas e aproximadamente 50 operários, o ritmo da obra segue conforme o cronograma inicial, intercalando com o período chuvoso que impossibilita as ações em solo e escavações. O projeto inclui também a integração do canal com a rede dos conjuntos residências, interliga com o sistema da avenida Hildete Falcão e finalmente deságua na Maré do Apicum. A obra também inclui a construção de uma nova avenida de aproximadamente um quilômetro, ligando o residencial Beira Mar à avenida Júlio César Leite, criando mais um corredor de trânsito e melhorando a mobilidade de toda a região.

Com vistorias regulares e acompanhando o ritmo da obra, o secretário municipal da Infraestrutura, Sérgio Ferrari, detalha a importância deste complexo estrutural para o saneamento básico e a mobilidade de toda a região mais ao sul da capital. "Embora o cronograma esteja na fase inicial é relevante destacar que o ritmo está satisfatório. A empresa contratada executa neste momento a base da lagoa de amortização, desenvolve a terraplenagem dos primeiros trechos da nova avenida e realiza os levantamentos topográficos de todo o entorno", revela Ferrari.

O secretário enfatiza ainda que a primeira etapa desta obra foi executada na gestão passada de Edvaldo Nogueira, ficou paralisada nos quatro últimos anos, mas reiniciada este ano. "No fim de 2012, esta obra estava bem acelerada e com recursos assegurados para a sua continuidade. Lamentavelmente ficou paralisada e isto custou prejuízo aos cofres públicos e sofrimento à população. Retificamos o projeto, firmamos os convênios e garantimos a retomada", explica, acrescentando que nos próximos meses serão implantadas as células de concreto no canal.