Cine SUSgestão discute saúde mental com foco na infância

 ‘Tarja Branca - A revolução que faltava’. Esse foi o filme exibido no Cine SUSgestão, na tarde desta quinta-feira, 23, no Centro Cultural de Aracaju, localizado na Praça General Valadão. O documentário traz uma abordagem diferenciada sobre a saúde mental com foco na infância.  A iniciativa faz parte do projeto realizado pela Secretaria Municipal da Saúde, por meio do Centro de Educação Permanente (Ceps) e ocorre sempre na penúltima quinta-feira de cada mês.

O ‘Tarja Branca’ de autoria de Cacau Rhoden aborda a importância do brincar para a construção do ser humano.  “A criança não vive para brincar. A brincadeira é a vida da criança. É brincando que a gente aprende a ceder, a compor e a pensar. Eu quero um brinquedo, eu faço um brinquedo. Então, a gente aprende a operacionalizar”, afirmou a articuladora técnica da Educação Permanente da Saúde, Jane Curbani.

A ideia do Cine é promover uma educação permanente para os trabalhadores da Rede Municipal da Saúde. Segundo o coordenador do Centro de Educação Permanente, João Sampaio Martins, as temáticas são selecionadas de acordo com demandas das áreas e datas alusivas a eventos da Rede Municipal da Saúde. “O evento é aberto à sociedade em geral. É muito interessante porque a gente exibe o filme e depois propõe uma discussão sobre o assunto. É uma estratégia de promoção à saúde”, destacou.

Para a coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Vida, localizado no bairro Suíssa, Davina Conceição Santos, as discussões promovidas pelo SUS são importantes, pois despertam na sociedade um lado mais humano. “Essa é a terceira vez que eu venho com a equipe de profissionais com quem trabalho e com os familiares dos adolescentes. Essa programação que nos é oferecida é bem interessante. São temáticas reflexivas e de fácil entendimento”, colocou.

Ivanilde Vieira é usuária do Caps Jael Patrício Lima, situado no Bairro Cidade Nova. Ela veio ao Cine SUSgestão Aracaju pela primeira vez e estava bem entusiasmada. A tarde de cinema representava muito para ela, pois era o momento de conhecer gente nova e também de rever alguns amigos.  “A gente viu coisas bem interessantes e foi legal porque eu vi outras pessoas, de outros Caps, inclusive do Liberdade”, contou.