A drenagem de águas pluviais passou a ser um item básico e fundamental do planejamento urbano em cidades que almejem gerenciar e estabilizar a ocupação do solo, principalmente com os equipamentos que criar impermeabilidade como pavimentação e construção de empreendimentos residenciais. Por isso, a Prefeitura de Aracaju tem investido na ampliação do sistema de macro e microdrenagens, através de obras em andamento que contemplam entre outros benefícios a chegada da rede a bairros e loteamento que antes sofriam com alagamentos.
Um destes locais onde a população por muito tempo cobrou obras que minimizassem os transtornos em período de chuvas é o bairro Farolândia, em um trecho composto por 12 ruas e travessas que ainda não possuíam infraestrutura e nem saneamento básico mas que estão sendo contempladas com investimentos que mudarão o cenário urbanístico. São cerca de quase R$ 3 milhões em recursos conveniados entre a Prefeitura e o Governo Federal, que vão proporcionar terraplenagem, implantação do sistema de drenagem e pavimentação nas vias contempladas no projeto.
Localizadas na parte mais afastada do bairro, em uma zona mais carente, os investimentos estão sendo aplicados nas ruas A, B, C, D, E F; travessas Joaquim Bezerra, das Acácias e Paris; e em novas vias como as Tenente Aragão, Marcolino M. Ramos e Joaquim Bezerra.
Com pouco mais de cinco meses de iniciada a obra segue dentro do cronograma e na fase da implantação da drenagem. Atualmente, o percentual de execução chega a 20% de todos os serviços o que é substancial se consideradas as particularidades nas fases preliminares e de estudos topográficos.
De acordo com o secretário municipal da Infraestrutura, Sergio Ferrari, para evitar desperdícios nos recursos e aproveitar o tempo de execução é fundamental ter responsabilidade na fase de criar a drenagem subterrânea. "É neste momento que temos a maior atenção nos critérios técnicos de planejamento urbano pois com uma drenagem mal implantada em pouco tempo os alagamentos voltarão, as manilhas sofreram rompimentos e o pavimento será danificado. Por isto, é recomendável que seja executada com em maior tempo e nas fases finais ganhe celeridade do que fazer a toque de caixa e depois ter que refazer tudo novamente", explica Ferrari.
