A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através do Centro de Educação Permanente em Saúde (Ceps), realizou nesta quinta-feira, 25, a segunda aula do curso de aperfeiçoamento para profissionais do Programa Academia da Cidade (PAC), no Parque da Sementeira.
O curso faz parte de uma estratégia para sensibilizar e capacitar os trabalhadores do PAC nas ações de promoção da saúde dentro da Atenção Básica. A capacitação tem 40 horas, dividida em cinco módulos, e só será encerrada em janeiro de 2019.
Segundo a área técnica do eixo de educação permanente do Ceps, Taisa Belem, alguns profissionais e estagiários de Educação Física não conhecem o que é o Sistema Único de Saúde (SUS), o que é a Atenção Básica e como é o fluxo de uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
“No primeiro módulo foram apresentadas as políticas públicas de saúde no Brasil, as redes de cuidado e atenção integral e humanizada. Hoje, trabalhamos os temas como políticas de promoção da saúde, equidade e práticas integrativas e complementares no SUS, entendendo que estes profissionais podem ser multiplicadores destas políticas”, explicou.
Multiplicadores
De acordo com o técnico da área de gestão participativa de ações intersetoriais da SMS, Luiz Soares, este curso é uma oportunidade para os profissionais refletirem sobre o cuidado em seus territórios e fortalecerem a utilização dos polos para ampliar, qualificar a oferta de ações e práticas de saúde.
“Trabalhamos a equidade em saúde, como o PAC pode promover e incluir saúde aos grupos vulneráveis, discutindo as políticas de equidade através da inclusão. Esperamos que os profissionais se tornem multiplicadores de conceitos e estratégias de promoção da saúde, solidificando o compromisso do SUS com a melhoria da qualidade de vida da comunidade”, enfatizou.
Para o profissional de Educação Física Cristérson Magno, esta capacitação é muito importante. “Adquirimos ainda mais conhecimento para passarmos para os nossos alunos”, avaliou. Já para a educadora física Lidiane Nascimento, esta atividade aumenta o leque de informações. “A troca de experiências e as temáticas são fundamentais para o nosso aprendizado, sempre pensando na saúde pública e na melhora da qualidade de vida”, reconheceu.
