Geotecnologia: Sema realiza diagnóstico do Parque Ecológico do Tramandaí

Meio Ambiente
01/11/2018 16h47

A Assessoria Especial de Geoinformação (Aegeo), da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Aracaju (Sema), vem utilizando a técnica de aerofotogrametria através do uso de drone, contribuindo com as ações realizadas pelos Departamentos de Licenciamento Ambiental (DLA) e Controle Ambiental (DCA) do órgão. Isso se dá pelo fato dessa ferramenta capturar de forma exata e precisa informações geográficas necessárias para análise técnica ambiental. Com este objetivo, equipes da Aegeo realizaram na manhã desta quinta-feira, 1º de novembro, um diagnóstico georreferenciado do Parque do Tramandaí, localizado no bairro Jardins, zona Sul da capital.

Responsável por analisar os possíveis impedimentos ambientais existentes em uma área, a fim de dar subsídios para as equipes de fiscalização e vistorias, a Aegeo identifica a propriedade de terrenos, verifica áreas de empreendimentos, localiza pontos de descarte irregular de resíduos e monitora áreas de preservação permanentes (APP’s), a exemplo do Parque do Tramandaí.

O diagnóstico realizado no parque com o uso da geotecnologia pretendeu oferecer uma visão geral de toda a área, identificando o cenário atual de degradação do local, visando buscar mecanismos para a sua revitalização. “O cenário atual do parque, principalmente em sua parte central, é que não há um fluxo e refluxo de maré. É preciso fazer com que a água da maré consiga chegar ao local e revitalizar o mangue. Em dias de chuva, a água até consegue ultrapassar o banco de areia, mas ao invés de revitalizar, vai apodrecendo, pois a água fica estagnada, atrapalhando a oxigenação do mangue e, consequentemente, a sua revitalização”, explicou o coordenador da Assessoria de Geoinformação da Sema, Roberto Pacheco.

Ainda de acordo com o coordenador da Aegeo, com o diagnóstico feito pelo uso do drone é possível realizar um mapeamento aerofotogramétrico, ou seja, fotografias aéreas que representam a área sobrevoada, em baixa altitude, cerca de 80 metros acima do nível do mar, proporcionando imagens mais nítidas e detalhadas. “A primeira etapa é coletar as imagens via drone, depois, pegamos essas imagens, levamos a um software especial, que transforma todas as imagens capturadas pelo drone em apenas uma georreferenciada. Depois disso, são realizadas as devidas análises”, finalizou Roberto Pacheco.