Diretora da Assistência Social de Aracaju é homenageada na Alese

Assistência Social e Cidadania
11/12/2018 18h21


Na semana em que são comemorados os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a diretora de Direitos Humanos da Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju, Lídia Anjos, foi uma das homenageadas na manhã desta terça-feira, 11, pela a Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), através da medalha de outorga Direitos Humanos Dom José Távora. Esse reconhecimento é fruto do trabalho desempenhado por ela à frente da Diretoria de Direitos Humanos, instalada no primeiro semestre de 2017, pela vice-prefeita e, na época, secretária da Assistência Social, Eliane Aquino, que assumiu o compromisso de dar uma atenção especial aos temas ligados à população LGBT, às pessoas com deficiência, ao enfrentamento do racismo e da violência, entre outros.
 
Ao todo oito personalidades sergipanas tiveram as suas lutas pela garantia e defesa dos direitos humanos reconhecidas pela a outorga, que aconteceu durante uma sessão especial. Lídia Anjos acredita que o ato reafirma a importância da luta de vários atores que, independente da sua área de atuação, se dedicam a guerrilhar em apoio de uma causa que é direito de todos os cidadãos, mas que na prática nem sempre é o que acontece. “Esse é um momento de muita emoção para mim que, me considero, como uma representante de outras vozes que merecem muito mais estar aqui. Porque são elas que sofreram diretamente com o resultado da opressão, da violência, da falta de dignidade, da intolerância. Eu fico muito feliz em saber que o trabalho que desenvolvo vai ter um impacto positivo em algum lugar, e estar em um espaço que tem tudo haver com o que a gente faz, com o que a gente acredita, é muito bom. Então, gostaria de agradecer a Eliane Aquino, que desde o início da gestão se comprometeu em olhar para aqueles que mais precisam”, ressaltou a diretora de Direitos Humanos.
 
Para a vice-prefeita, Eliane Aquino, é de muita valia que toda manifestação em benefício da garantia dos direitos do indivíduo seja reconhecida e que iniciativas como as homenageadas durante a sessão sejam enaltecidas e tidas como exemplo para toda a população. “Em nome da deputada estadual Ana Lúcia, parlamentar responsável pela outorga da Medalha de Direitos Humanos Dom José Vicente Távora, parabenizo a todos que nesta manhã tiveram sua atuação em prol dos direitos sociais reconhecida. Mais que nunca, precisamos de homens, mulheres e instituições comprometidas com a luta em favor da defesa dos direitos humanos e com o enfrentamento a todos os tipos de discriminação, desigualdades e violência. Precisamos valorizar todos aqueles que continuam representando a resistência em meio aos retrocessos que temos presenciado em nosso país”, pontuou.
 
Segundo a secretária municipal da Assistência Social, Rosane Cunha, os resultados alcançados pela pasta confirmam o comprometimento de Lídia através da sua atuação na direção. “Estamos trabalhando em conjunto desde o início do ano passado. Lídia é hoje uma mulher que representa não só Aracaju, mas todo o estado de Sergipe pela sua competência e determinação nessa luta que é contínua. Sem dúvida, esse é o nome mais certo para ocupar o espaço da Diretoria de Direitos humanos”, destacou.

De acordo com a autora da outorga, a deputada estadual Ana Lúcia (PT), a escolha de Lídia para ser uma das homenageadas é uma forma de reconhecer o seu trabalho, que é desenvolvido há quase 20 anos na área. “É um trabalho que quem faz o monitoramento das políticas públicas vem reconhecendo em âmbito nacional. Além de ser uma grande militante, tem mostrado a partir da sua competência e do seu compromisso ser uma grande gestora pública”, frisou.
 
Homenageados
 
Durante a solenidade, outras sete personalidades receberam a Medalha de Direitos Humanos Dom José Vicente Távora: a professora-doutora Andréa Depieri  de Albuquerque; as camponesas Josefa dos Santos e Maria Faraildes Alves Dantas; a militante social Vera Núbia Santana Vilar; o defensor público Alfredo Carlos Nikolaus de Figueredo; o padre Isaías Nascimento Filho e o advogado José Robson Santos de Barros.