Oficina sobre saúde vocal é ofertada para professores da Rede Municipal

A tarde, na Escola de Governo e Administração Pública de Aracaju (Esgap), foi para aprimorar e adquirir conhecimento sobre saúde vocal. Na sala de aula, professores da Rede Municipal de Ensino de Aracaju. Eles participaram da oficina, ofertada pela Secretaria Municipal da Educação (Semed), através do Centro de Aperfeiçoamento e Formação Continuada de Educação (Ceafe), em parceria com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS). 

Segundo a fonoaudióloga do Cerest, Liane Santana, o objetivo destas oficinas é conscientizar os trabalhadores para a prevenção. “Esta é a segunda oficina que a gente realiza sobre saúde vocal e ela é voltada para todos os trabalhadores, principalmente os que mais utilizam a voz, como professores e cantores. A oficina foi bem interativa e de fácil entendimento. Estamos satisfeitos com o resultado”, afirmou. 

Durante a oficina, a fonoaudióloga destacou alguns fatores que podem prejudicar a voz, a exemplo do fumo, a poluição, a postura corporal inadequada, a fadiga, o refluxo gastroesofágico e o ar condicionado. Alimentos industrializados, pigarrear ao tossir e certos tipos de medicamentos também são maléficos. “É muito importante que os trabalhadores não se esqueçam de beber bastante água, pois isso hidrata as cordas vocais. Usar roupas que não apertem o pescoço e o abdômen ajudam na respiração correta. A prática de exercícios físicos também é fundamental”, orientou. 

A professora Glaucia Bomfim Barreto considerou a oficina positiva. Para ela, serviu para aprimorar os conhecimentos. “A voz é nossa ferramenta e a gente precisa cuidar bem dela. Por isso, a importância dessa oficina. Eu fique bastante interessada quando anunciaram essa oportunidade. Aqui, a gente atualiza o que sabe para poder executar a nossa ferramenta com cautela”, colocou.  

 

A professora Andréa de Jesus Lima também participou da oficina e ressaltou a necessidade de aprimorar as técnicas para usar a voz de forma adequada. “Cursos são sempre bem vindos, principalmente quando são em nossa área. Essas horinhas que passamos aqui na sala de aula foram importantes, pois é sempre bom adquirir e trocar conhecimento. Saio daqui hoje satisfeita”, disse.

A técnica do Ceafe e psicóloga, Jouse Mara, ressaltou o comprometimento da gestão municipal com a saúde vocal dos professores. "A dinâmica das oficinas buscou facilitar o entendimento anatômico e funcional da voz. Estamos todos satisfeitos com o êxito da proposta que era a de conscientizar e mostrar a importância do uso adequado da voz", destacou.