Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional é celebrado com dedicação

Agência Aracaju de Notícias
19/01/2019 10h00

“A minha vida é aqui dentro com essas crianças e com as famílias delas. Eu amo a minha profissão”. O depoimento emocionado é da terapeuta ocupacional Margareth Araújo, de 42 anos de idade.  Ela é baiana e trabalha nessa área há 18 anos. Há uma década, atua no Centro Especializado em Reabilitação (CER II), localizado no bairro Siqueira Campos e mantido pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). 
 
A rotina de Margareth é parecida com a das outras cinco profissionais que trabalham no CER. Elas costumam chegar cedinho, por volta das sete horas da manhã e ficam no equipamento até o fim do dia. Apenas uma delas atende somente a pacientes adultos, àqueles com idade acima dos 12 anos. “Eles são como nossos filhos e não tem como ser diferente. A gente fica praticamente o dia todo aqui. Nós conhecemos cada reação deles”, contou Margareth. 
 
Esse conhecer passa pela experiência do ajudar. Cada profissional se doa ao máximo no Centro. A busca pela evolução é diária. Cada avanço é uma conquista. “Como a gente trabalha com muitas crianças com comprometimento neurológico, cada avanço é uma vitória. Até um dedo que mexa é motivo de orgulho. Eu saio gritando quando isso acontece. Cada paciente é único, traz consigo uma história e um exemplo de vida”, relatou a terapeuta ocupacional. 

Doação
 
Todo o acompanhamento é feito com dedicação. Não é toa o sorriso de Rauanny de Souza, de 12 anos de idade. Ela recebe atendimento no Centro Especializado desde os sete meses de vida. “Aqui nossos filhos são bem cuidados e a gente fica satisfeito com o resultado. Rauanny adora vir para cá encontrar Margareth. Eu costumo dizer que ela faz parte da nossa família. Quando tenho dúvida mesmo, telefono logo para ela”, disse a cuidadora Aline de Souza Santos, mãe de Rauanny.

Ruaanny é apenas uma das 550 pacientes em atendimento no Centro Especializado em Reabilitação.  Segundo a gerente do CER, Mylena Amaral, a participação da família é importante para o progresso do paciente. “Essa relação da família com o profissional é necessária para a recuperação do mesmo, pois o tratamento continua em casa com os pais ou algum parente. O trabalho é uma somação de esforços de todos”, colocou a gerente.
 
Atividade
 
A Terapia Ocupacional (TO) é uma profissão da área da Saúde voltada para as atividades humanas. Os serviços de TO são necessários quando existe disfunção ou risco de disfunção ocupacional em qualquer fase da vida da pessoa. Os serviços são indicados para melhorar o desempenho funcional, prevenir incapacidade e atraso de desenvolvimento. 

Mirna Murraya Cavalcante trabalha como terapeuta ocupacional há 13 anos. O interesse pela profissão surgiu por acaso e ela nem imaginava que aos poucos iria se apaixonar. “Eu acho importante e interessante a nossa atuação. Acho que a gente consegue fazer muito pelo paciente. Os resultados aparecem e nos enchem de orgulho. Sou muito feliz com a profissão que escolhi. Trabalhar em favor da vida é um presente de Deus”, destacou.