Prefeitura realiza monitoramento das áreas mais vulneráveis ao impacto da maré

Defesa Social e Cidadania
21/03/2019 13h50

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), reforça a atenção às áreas mais vulneráveis ao impacto da maior maré de 2019, que alcançará 2.4 metros. Com base no mapeamento realizado pela Defesa Civil de Aracaju, serão realizadas rondas nas áreas onde ocorre a passagem dos três rios que cortam a capital. Localidades que margeiam os rios do Sal, Sergipe e Poxim serão acompanhadas ao longo de toda a tarde.  

De acordo com o secretário da Defesa Social, Luís Fernando Almeida, foram desenvolvidas ações, durante toda a semana, para minimizar os impactos da maré. "A Prefeitura de Aracaju desenvolveu diversas ações em caráter preventivo, através da Emsurb e Emurb, para proporcionar o melhor processo possível para a vazão da água. Além disso, para manter a população informada e preparada para os impactos desse fenômeno, relacionado à maior maré do ano, foram emitidos três alertas via SMS, que alcançaram mais de 16 mil pessoas", indicou.

Para o monitoramento a ser realizado, nesta tarde, foram identificados os pontos mais vulneráveis à influência do volume das águas. "Na zona Norte daremos prioridade aos bairros Lamarão, Porto D'antas, Soledade, Santos Dumont, Bugio, assim como daremos enfoque na Ponta da Asa, Cidade Nova, além dos Loteamentos novos. Estaremos nessas e outras localidades, para que possamos reduzir o tempo resposta, caso haja algum tipo de ocorrência", informou o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, major Sívio Prado.

Ainda de acordo com o planejamento, na região central, será contemplado o canal da Anísio Azevedo e todas as ruas paralelas e perpendiculares. Essa é uma área com histórico de alagamento devido a pressão hidrostática. Já na zona Sul, serão monitorados o conjunto JK, Santa Lúcia, Largo da Aparecida, ponte da Cabrita, Vila Socó, Inácio Barbosa, e toda a área sob influência do rio Poxim.

Nudecs

Os membros dos Núcleos Comunitário de Defesa Civil (Nudecs) foram acionados para ficar em alerta. Esses grupos, tanto na zona Norte quanto na zona Sul, foram orientados a atuarem enquanto observadores para monitoramento nas áreas onde residem.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, os Nudecs atuam em apoio ao órgão. " Caso haja qualquer situação de adversidade visualizado eles estarão orientados a entrar em contato com a Defesa Civil rapidamente para que possamos adotar as medidas necessárias à prevenção de riscos para as comunidades", explicou o major Sílvio Prado.