A esperança presente nas palavras de dona Rosivânia é carregado de simbologia, pois, representa a legitimação dos moradores de uma região que, por muito tempo, apelaram ao poder público para resolver os alagamentos daquele ponto e, agora, finalmente assistem a resolução. A obra consiste na complementação da micro e macrodrenagem, sinalização, acessibilidade, fresagem e requalificação de 1,3 km de pavimentação asfáltica, orçada em cerca de R$ 7,6 milhões, em recursos conveniados entre a Prefeitura e o Governo Federal, e que contribuirá para mobilidade da cidade.
Quem tem opinião semelhante à da dona Rosivânia é o vendedor Willian Anselmo Santos que, no ápice dos alagamentos, não conseguia nem chegar ao ponto de ônibus para ir trabalhar. Willian também acompanha o canteiro de obras e diz que está vendo celeridade. "Todos os dias, quando passo, percebo que a obra avança. Às vezes paro e pergunto algumas coisas aos engenheiros e nada disto me causa transtorno porque sofrimento maior do que já passei quando chovia aqui não há. Eu acredito que tudo que está sendo feito é para o bem comum", relata o morador.
Com mais de 25% executados, os serviços estão dentro do cronograma e estão concentrados na implantação e complementação da rede de drenagem, o gargalo que sempre prejudicou a Euclides Figueiredo. "Sempre foi o grande problema da Euclides, conseguir vazão para as lâminas de água das chuvas e ter que suportar o material que descia do loteamento Moema Mary e adjacências. Agora, isto não vai mais acontecer. As obras estruturantes, realizadas nestas localidades, estabilizarão a drenagem. Mas, para isto, é preciso fazer cada etapa com muito rigor técnico, e é justamente isto que está acontecendo na avenida. No entanto, uma coisa é certa: possíveis transtornos passam, mas os benefícios serão perenes", o presidente da Emurb, Sérgio Ferrari.