O preço dos combustíveis é uma preocupação constante no dia a dia da maior parte dos brasileiros. Por isso, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), busca orientar os aracajuanos sobre como consumir de forma mais consciente. Para isso, o Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Aracaju) realiza, periodicamente, pesquisas comparativas de preços em postos de combustíveis da capital. Desta vez, a ação, que ocorreu na manhã desta quinta-feira, 6, visitou 30 estabelecimentos comerciais, em que foram verificados os preços dos combustíveis óleo diesel S10, etanol, gasolina aditivada e comum, além do gás natural veicular (GNV).
De acordo com o coordenador do Procon Aracaju, Igor Lopes, as variações encontradas no levantamento atual demonstram um aumento de preços, quando comparados aos indicados na pesquisa anterior, que foi realizada em 12 de março. "Notamos que, entre março e junho, houve aumento de preço em todos os combustíveis pesquisados. Enquanto em março, o menor preço encontrado para gasolina comum foi de R$ 4,22, neste levantamento o menor preço foi R$ 4,43", indica Igor Lopes.
O coordenador reforça que o objetivo da ação é monitorar o mercado e conscientizar os consumidores aracajuanos. "Apesar de o Procon não ter atribuição legal para estabelecer preços máximos ou mínimos para os produtos, é dever do órgão combater abusividades", aponta Igor Lopes. O intuito é manter o consumidor informado, para que suas compras tenham mais segurança. "A pesquisa busca deixar o consumidor informado sobre a média de preços encontrados na capital, direcionando-o para aquele estabelecimento que possui melhor preço e condições de pagamento", acrescenta.
Ainda segundo o coordenador, a melhor forma pela qual o consumidor pode exercitar a prática desse consumo consciente no cotidiano é realizando pesquisas antes de fazer a aquisição dos produtos. "O preço, não só dos combustíveis, mas de qualquer outro produto, pode variar. Por isso, é interessante desenvolver esse consumo consciente, já que pode interferir diretamente nas finanças pessoais dos consumidores", orienta o coordenador.
"Quem compra os combustíveis nas refinarias são os comerciantes e distribuidores. O consumidor final, que é o objeto de proteção dos Procons, adquire esses itens nos postos de combustíveis. Apesar de ter sido anunciada redução nas refinarias, não há garantia de que isso irá refletir no valor final aos consumidores, pois os fornecedores, ou seja, os postos de combustíveis, têm certa ‘liberdade para negociar', por conta do princípio da livre concorrência", explica o coordenador do Procon. Além disso, Igor reitera que a tributação também influencia no preço final. "O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) varia de acordo com cada Estado", conclui.
Confira a tabela comparativa dos preços dos combustíveis.