Prefeitura apoiará festividades em Aracaju pela canonização da Irmã Dulce

Agência Aracaju de Notícias
02/09/2019 11h03

O prefeito Edvaldo Nogueira participou, na manhã desta segunda-feira, 2, na Cúria Metropolitana de Aracaju, de uma reunião com o arcebispo metropolitano, Dom João José Costa, para tratar das festividades na capital pela canonização da Irmã Dulce, que ocorrerá no dia 13 de outubro. A programação comemorativa pela data receberá o apoio da gestão municipal. Aracaju é a primeira cidade do país a ter uma paróquia que leva o nome da Santa, localizada no bairro 17 de Março.

“Estamos unindo forças para valorizar a presença da Irmã Dulce em nosso Estado. Ela viveu em São Cristóvão e a primeira paróquia a levar seu nome foi construída em Aracaju, no bairro 17 de Março, então nada mais justo que possamos homenageá-la neste momento tão importante, quando ela será canonizada. No dia 13 haverá toda uma programação especial com missas, vigílias, e a Prefeitura vai apoiar no que for necessário”, afirmou o prefeito.

Edvaldo ainda afirmou que irá propor que o novo conjunto de casas que a Prefeitura construirá no 17 de Março leve o nome da Irmã Dulce. “Vou sugerir aos moradores das Mangabeiras, onde construiremos 1.102 casas, e a um dos vereadores da nossa cidade apresente um projeto dando ao local o nome de ‘Residencial das Mangabeiras Irmã Dulce’. É desejo ainda da Igreja, com o qual concordamos, de instalarmos uma estátua em homenagem à Santa naquele bairro”, afirmou o prefeito.

O arcebispo metropolitano de Aracaju se disse muito feliz com o andamento das conversas, tanto com a Prefeitura de Aracaju quanto com a Prefeitura de São Cristóvão, que também enviou gestores para a reunião desta segunda-feira.

“Estamos organizando um grande evento no dia 13, pois será um momento de comunhão com a Igreja Católica no mundo inteiro. Haverá celebrações tanto em Aracaju na paróquia Irmã Dulce quanto em São Cristóvão. E não para aí: estamos pensando em ações maiores, com peregrinação da imagem da Santa Dulce por todas as paróquias e a construção de um grande monumento, que sirva de ponto de referência, para os devotos visitarem a Santa Dulce, num local onde ela, com certeza, se sentirá honrada”, declarou.

Além de Edvaldo e do arcebispo, participaram da reunião a conselheira do Tribunal de Contas do Estado, Suzana Azevedo, a secretária de Governo de São Cristóvão, Paula Santana; a diretora de turismo do mesmo município, Fabiana Almeida; a embaixadora das obras de Irmã Dulce em Sergipe, Ana Lúcia Aguiar, e o pároco da Paróquia Irmã Dulce, padre José Lima.

Irmã Dulce é a primeira mulher nascida no Brasil a ser canonizada. O ato ocorrerá no dia 13 de outubro em celebração presidida pelo Papa Francisco, no Vaticano. Dulce, cujo nome de batismo foi Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914. Ela ingressou, em 1933, na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão. No mesmo ano, recebeu o hábito e adotou o nome de Irmã Dulce em homenagem à sua mãe, que se chamava Dulce Maria e morreu quando a freira tinha 7 anos.