Quem percorre Aracaju, percebe a presença de mangues em vários pontos da cidade. Por isso, a Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), atua durante todo o ano com ações de limpeza e, consequentemente, preservação deste ecossistema, que possui grande importância para o meio ambiente.
O trabalho exige um planejamento prévio, por parte da Diretoria de Operações, iniciado com ações de monitoramento. Ao detectarem situações adversas, as equipes realizam a intervenção de acordo com a necessidade identificada, como está acontecendo na região da 13 de Julho, onde, nesta semana, os agentes realizam a ação de limpeza.
Na atual gestão municipal, as faixas de manguezal dos bairros Jabotiana, Farolândia, Coroa do Meio, São Conrado, Soledade, Atalaia, Bugio, Industrial e Grageru, também recebem o serviço, regularmente, que conta com a coleta dos resíduos sólidos descartados irregularmente.
Por possuir uma vegetação densa e com predominância de raízes aéreas, que acumulam facilmente embalagens plásticas, garrafas pet e outros tipos de materiais, o trabalho das equipes acontece de maneira minuciosa com o auxílio de gadanhos e carrinhos de mão, pela inviabilidade do uso de maquinários pesados.
De acordo com o diretor de Operações da Emsurb, Bruno Moraes, é preciso que a população se conscientize mais a respeito das consequências trazidas por esse tipo de atitude ilegal. “Somente no trecho margeado por esse tipo de vegetação, entre a região da 13 de Julho e as proximidades do terminal da Atalaia, disponibilizamos cerca de 90 papeleiras para que as pessoas façam o descarte correto dos resíduos sem prejudicar o meio ambiente”, enfatizou Bruno.
O diretor acrescentou ainda que a Emsurb realiza constantes ações de educação ambiental nos bairros como forma de esclarecer os moradores sobre os serviços desenvolvidos, a exemplo da coleta domiciliar, bem como reforçar o correto tratamento do lixo doméstico. “Por meio do nosso cronograma de atividades, estamos sempre preocupados em agregar, junto às comunidades, um novo pensamento em relação ao descarte consciente”, concluiu.