Para apresentar, deliberar e pactuar assuntos pertinentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) da Regional de Aracaju, foi realizada a 8ª reunião do Colegiado Interfederativo Regional (CIR). O encontro, coordenado pelo secretário adjunto da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Carlos Noronha, aconteceu nesta terça-feira, 17, no Centro de Educação Permanente em Saúde (Ceps), no bairro Siqueira Campos.
A Regional de Aracaju é formada, além da Capital, por Barra dos Coqueiros, Divina Pastora, Laranjeiras, Riachuelo, Itaporanga D’Ajuda, São Cristóvão e Santa Rosa de Lima. Juntos, esses municípios debatem ações articuladas para a melhoria da Saúde Pública. “Cada vez mais precisamos fortalecer este espaço porque aqui é o local legítimo para os gestores da região discutirem as ações, serviços e benefícios para os usuários do SUS destes municípios”, enfatizou Carlos Noronha.
Nesta reunião foi pactuado o remanejamento dos exames citopatológicos dos municípios de Divina Pastora, Itaporanga D’Ajuda e Barra dos Coqueiros, que até então faziam parte da Programação Pactuada Integrada (PPI) de Aracaju. A partir de agora estes exames serão realizados no próprios municípios sem necessitar mais da Regulação de Aracaju.
“Aproveitamos também para sugerir a cada município um levantamento do absenteísmo [quando as pessoas não comparecem aos procedimentos marcados], pois apenas tendo conhecimento total sobre isso é que podemos criar estratégias para combatê-lo. Aracaju vem trabalhando nisso e em breve teremos uma boa notícia”, pontuou a coordenadora do Núcleo de Controle, Avaliação e Regulação (Nucar), Tina Cabral.
Cordenadora do Ceps, Ariana Cavalcante de Melo, apresentou, durante o encontro, a mudança de objeto nas atividades do Programa para o Fortalecimento das Práticas de Educação Permanente em Saúde no Sistema Único de Saúde (PRO EPS-SUS). “Iniciamos em agosto deste ano e finalizaremos em dezembro de 2020 uma série de capacitações com os profissionais das 45 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Aracaju, a fim de de melhorar os índices de cobertura vacinal na nossa capital. Queremos envolver todos os profissionais, não somente os que trabalham nas salas de vacina das UBS, para que os indicadores aumentem e a população fique mais protegida do retorno de doenças que já foram erradicadas”, explicou.
