Na próxima sexta-feira, dia 20, em parceria com a Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Aracaju, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD) realiza a 9ª Edição do “Troféu Pipiri - Gente que Faz a Diferença”.
Apoiado por diversas entidades que atuam no atendimento às pessoas com deficiência, o evento acontece na Sociedade Semear, na rua Vila Cristina, bairro São José, a partir das 19h, com a participação de diversas representações da sociedade civil organizada e do poder público.
A solenidade antecede a data em que se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência - 21 de setembro -, e objetiva dar visibilidade às pessoas que têm lutado pela promoção e garantia dos direitos das pessoas com deficiência na capital sergipana.
A entrega do troféu também marca o penúltimo dia do encerramento das atividades da XI Semana da Acessibilidade, cuja programação será encerrada no sábado, dia 21, no Parque da Sementeira, com o ato “Dia de Luta: todos pela inclusão”.
Prêmio Pipiri
A premiação leva o nome de Pipiri em homenagem a Humberto Santos, artista popular, nascido em Penedo (AL), na década de 1930. Com deficiência intelectual, Pipiri, como era conhecido, veio muito cedo para Sergipe e muito jovem foi aposentado sob a justificativa ser "débil mental".
O processo de discriminação e preconceito criado em torno de si acabou levando-o ao alcoolismo. Mesmo assim, Pipiri dedicou-se à poesia, sobretudo à sátira e, por sua irreverência, ficou conhecido como "Boca do Inferno Sergipano", numa alusão ao também poeta Gregório de Matos, pois tanto um como o outro usavam a sátira para criticar os costumes da sociedade e da política sergipana.
Pipiri dedicou-se também à realização de shows em praças, teatros e educandários, com apresentações de imitações e anedotas. Era considerado o "Maluco de Deus", por crianças e adolescentes.
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