É por entender a importância de cuidar de quem trabalha na Saúde que a Prefeitura de Aracaju iniciou, nesta quinta-feira, 26, ações de cuidado para os trabalhadores do Hospital Fernando Franco e do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) Augusto Franco. As atividades seguem até esta sexta, 27.
A ação faz parte do Setembro Amarelo e a união de vários programas da Saúde marcaram o evento, mobilizando e chamando a atenção dos trabalhadores para se cuidarem.
“Os trabalhadores estão realizando alongamentos com profissional do Programa Academia da Cidade, práticas de yoga e relaxamento com profissionais do Movimento Popular de Saúde (Mops), e assistiram um curta metragem no Cine Viagem”, explicou o coordenador da Rede de Urgência e Emergência (Reue), Júlio César Lima.
Segundo o psicólogo do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), Pedro Nunes, a proposta também é facilitar o acesso ao acolhimento dos profissionais da Saúde. “Trabalhamos o tema representando o olhar da gestão para maximizar a vinculação deste trabalhador com garantias de resolutividade nas demandas apresentadas. Viver com saúde também faz parte do cotidiano do trabalhador da Rede. Por isso, precisamos dos profissionais, tanto para a promoção do seu autocuidado, quanto para mobilizar outros trabalhadores para se cuidarem”, enfatizou.
Durante as atividades, os servidores foram incentivados a refletirem sobre eles mesmos. Esse processo, de acordo com a referência técnica do Núcleo de Prevenção de Violência e Acidentes (Nupeva), Lidiane Gonçalves, faz com que o trabalhador melhore as suas relações e acolha os usuários com muita solidariedade, empatia e amor.
“Sempre buscamos oferecer atividades e projetos com muito carinho e dedicação para os nossos trabalhadores que representam a secretaria no atendimento aos usuários e comunidade”, reforçou.
Trabalhadores contentes
A coordenadora do Cemar Augusto Franco, Vanessa Primo, avalia a iniciativa da SMS como muito positiva para os trabalhadores. “Todos estamos saindo com as energias renovadas depois desse dia em que adquirimos conhecimento. Paramos para pensar um pouco sobre a nossa rotina e sairmos daqui leves. Eu amo o meu trabalho, me identifico bastante. “Acredito que todos passarão a compreender ainda mais a respeito desse serviço que exige que a gente se doe de verdade”, elogiou.
Para auxiliar de enfermagem, Ariana da Silva, ter atividades para se dedicar ao profissional é bem interessante e renovador. “Estamos nos conhecendo, localizando os nossos limites e potenciais e, claro, aprendendo a nos colocarmos no lugar do outro. Seja do colega ou do usuário. Isso faz com que tenhamos maior facilidade para compreender as dificuldades das pessoas que são acolhidas e ajuda a suprir as suas necessidades”, disse.
