A partir das obras de recapeamento de avenidas da capital sergipana, como a Beira Mar, Gonçalo Rollemberg Leite (Nova Saneamento) e Francisco Porto, a Prefeitura de Aracaju iniciou o processo de fresagem para otimização de recursos financeiros. Isso se tornou possível devido aos investimentos que a administração municipal fez para retomar o funcionamento da usina de asfalto da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e adquirir uma máquina fresadora e .
Apenas entre fevereiro e outubro deste ano, foram retiradas mais de 10 mil toneladas de asfalto dessas vias, material que é tratado na usina da Emurb e reutilizado na pavimentação de outras ruas e avenidas da cidade. Segundo o secretário municipal da Infraestrutura, Sérgio Ferrari, o processo de fresagem é fundamental para as obras de recapeamento.
“Se fizermos somente o recapeamento das vias, elas ficam cada vez mais altas e jogam água em cima das calçadas. Com o tempo, a pista também pode apresentar ondulações, que, se apenas recebem uma nova camada de asfalto por cima, são reproduzidas. Além disso, o asfalto contém um teor de petróleo que vai evaporando com o passar do tempo. Por isso, é ideal o processo de remoção para manter uma pista melhor, com nível e teor de petróleo adequado e sem ondulações”, afirma Sérgio Ferrari.
Atualmente, as obras de recapeamento executadas pela Prefeitura contam com duas máquinas fresadoras para o processo de retirada do pavimento, uma da empresa contratada e outra da Emurb, adquirida a partir dos investimentos que a gestão tem feito para acompanhar as novas necessidades do município. Desta forma, já foram fresadas 10.078 toneladas de asfalto das avenidas Beira Mar, Nova Saneamento e Francisco Porto.
Todo esse material tem sido utilizado dentro de um projeto de sustentabilidade ambiental desenvolvido pela atual gestão municipal. A Prefeitura também investiu para a retomada do funcionamento da usina de asfalto da Emurb. Essa medida possibilitou que as toneladas retiradas das vias fossem levadas para a usina e, depois, devidamente tratadas e reutilizadas em localidades que tinham o pavimento extremamente desgastado ou inexistente.
Assim, a Prefeitura qualificou o anel viário do povoado Areia Branca (mais de cinco mil toneladas aplicadas), Estrada do Aloque (2.739 toneladas), ruas do conjunto Princesa Isabel (1.353 toneladas), bairro Soledade (288 toneladas), avenida Euclides Figueiredo (216 toneladas), rua Granja Altamira (87 toneladas) e Estrada da Cabrita (279 toneladas).