Para além do cumprimento das legislações vigentes e atenção às normas técnicas de acessibilidade, as obras estruturantes executadas pela Prefeitura de Aracaju nos diversos bairros da cidade promovem também impacto social, pois incluem as pessoas deficientes e com mobilidade reduzida às políticas públicas municipais e lhes garante condições adequadas de locomoção.
Nesse sentido, por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), a administração municipal contempla em todos os projetos de mobilidade urbana e demais intervenções urbanísticas, como construção e reforma de calçadas e passeios públicos, por exemplo, o direito de locomoção dos cidadãos.
Além do trabalho realizado no serviço estruturante, a Emurb acolhe demandas apresentadas por entidades da sociedade civil e realiza reparos em pontos específicos. De acordo com o secretário municipal da Infraestrutura, Sérgio Ferrari, os equipamentos de acessibilidade são vitais para garantir à população melhores condições de deslocamento, eficiência e segurança por meio de uma mobilidade urbana sustentável, calcada nos princípios de um desenho urbano universal.
“O Projeto de Mobilidade Urbana de Aracaju não se resume ao recapeamento de avenidas. Projetamos os quatro corredores para garantir que toda pessoa, independente de sua condição social e física possa usufruir deles de forma igualitária, de modo a criar a cultura da intermodalidade viária em que pedestres, bicicletas, transporte público e automóveis possam ocupar, sem obstáculos, a mesma via”, destaca Ferrari.
Para o superintendente municipal de Transportes e Trânsito, Renato Telles, não tem como pensar em uma cidade humana, inteligente e criativa sem incluir a todos os cidadãos. “Por isso, a Prefeitura está viabilizando rampas de acessibilidade nos corredores de transporte para oferecer condições de igualdade no deslocamento aos cidadãos com mobilidade reduzida, como pessoas com deficiência, cadeirantes, idosos e, inclusive, mães e pais com carrinhos de bebê”, destaca o superintendente.
Os recursos direcionados para adaptar os espaços públicos às normas de acessibilidade das pessoas com deficiência e mobilidade reduzida já ultrapassam os R$130 milhões, considerando as obras concluídas nos últimos três anos e as que estão sendo executadas pela Prefeitura de Aracaju.