Com o objetivo de ampliar o acesso à informação e fortalecer a rede de enfrentamento de mulheres vítimas de violência no município de Aracaju, a Coordenação de Políticas Públicas para Mulheres do Departamento dos Direitos Humanos (DDH) da Secretaria Municipal da Assistência Social, concluiu, nesta sexta-feira, 13, o fluxograma de atendimento às mulheres em situação de violência na quinta oficina do “Fluxo de Atendimento à Mulher Vítima de Violência”, re alizad no prédio da Estação Cidadania, no Centro.
Durante as oficinas desenvolvidas com outros órgãos que trabalham em defesa da mulher na capital, foram apresentados os fluxogramas de atendimento à mulher vítima de violência e os modelos de recepção à esse público que procuram os órgãos para relatar abusos e casos de violação dos seus direitos. Trata-se da criação de um documento institucional contendo informações claras sobre qual o caminho em que a vítima deverá seguir para conseguir fazer a denúncia e receber o apoio necessário.
De acordo com a coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres da Assistência Social, Ana Márcia Oliveira, o intuito é compartilhar informações com a população para que todos tenham acesso às informações e possam fazer o encaminhamento da vítima às instituições responsáveis.
“Para onde eu vou? É a pergunta que a mulher faz ao ter o seu direito violado. Todos os trabalhadores da rede e os aracajuanos vão ter acesso às informações de forma clara e objetiva. Muitas mulheres sofrem violência diariamente e não sabem a quem recorrer. Quais órgãos essa mulher deve procurar? O que acontece se ela for à uma Unidade Básica de Saúde, uma delegacia ou um Centro de Referência Especializado da Assistência Social? É isso que vamos esclarecer nesse documento. A ideia é que todos saibam dar o direcionamento correto para fazer o acolhimento dessa mulher vítima de violência para garantir o atendimento adequado”, explicou.
Para a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Aracaju, Edna Nobre, reunir as instituições que atuam em defesa dos direitos da mulher é fundamental para que haja a intervenção dos serviços ofertados pela rede.
“Estivemos presentes em todas as oficinas porque também somos um órgão que atua na promoção e garantia dos direitos da mulher em situação de violência. Finalizamos o ano dando um grande passo na construção de um protocolo construído coletivamente que vai informar todos os cidadãos e encorajar as mulheres a fazerem suas denúncias. É com a segurança e com a certeza de que podem contar com o poder público que oferece todo o apoio necessário para que se sintam acolhidas”, contou.
Próximo passo
A partir de agora, o próximo passo é confeccionar o documento com informações claras, objetivas e atrativas para que possam ser distribuídas em locais públicos pela cidade em breve. A construção do organograma compõe as ações prioritárias do Planejamento Estratégico da Prefeitura de Aracaju.