Representantes da Secretaria da Saúde (SMS) de Aracaju e das diversas categorias que atuam na linha de frente contra a pandemia de coronavírus na capital realizaram, na manhã desta quarta-feira, 6, uma vistoria na estrutura do Centro de Atendimento Provisório para os casos de covid-19, o hospital de campanha, com o intuito de discutir possíveis ajustes sobre o fluxo do atendimento de maneira que os profissionais estejam o máximo possível resguardados.
Com início do funcionamento previsto para o dia 15 de maio, o hospital de campanha encontra-se agora na terceira e última fase da obra, a montagem dos 152 leitos e a contratação dos profissionais que atuarão no local.
Desta forma, as entidades representativas compareceram para avaliar o que foi feito, assim como repassar as necessidades logísticas dos profissionais. “Na verdade, essa visita que estamos realizando junto às entidades da saúde foi importante para que a gente possa discutir o fluxo de atendimento, o andamento da obra e vislumbrar se há ajustes necessários. Aqui estiveram presentes representantes da fisioterapia, enfermagem, odontólogos e médicos que puderam observar como está organizado o hospital de campanha e contribuir para minimizar os possíveis problemas em virtude do próprio serviço”, explica a secretária da Saúde, Waneska Barboza.
Os 152 leitos de baixa e média complexidade serão regulados pela Central de Regulação de Leitos da SMS, sendo que 52 leitos serão reservados para pacientes suspeitos, aqueles que fizeram o exame e ainda não tiveram resultado. Outros 100 leitos estarão disponíveis para os casos confirmados.
“Na visita foi possível analisar o andamento da obra e observar que o fluxo está sendo organizado para evitar contaminações, separando-se uma parte dos leitos para casos suspeitos e outra para os confirmados, o que é muito importante”, aponta o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), João Augusto Oliveira.
A forma como a curva de transmissões está evoluindo em Sergipe demonstra que a decisão de construir o hospital de campanha ainda no início da pandemia na cidade foi precisa, como reconhece o conselheiro do Conselho Regional de Enfermagem, Conrado Marques.
“Primeiramente, é preciso parabenizar a Prefeitura por ter tomado a decisão de construir o hospital de campanha no momento oportuno, uma vez que tudo indica que ele estará pronto em tempo hábil para reduzir a pressão sobre o sistema de saúde. Além disso, é de suma importância que as entidades sejam ouvidas, pois é possível sugerir adequações de acordo com a peculiaridade de cada função”, frisou Marques.