Prefeitura realiza ação preventiva contra a esquistossomose no bairro Aeroporto

Saúde
08/05/2020 11h30
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As equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e da Unidade Básica de Saúde (UBS) Antônio Alves, da Secretaria da Saúde de Aracaju, realizaram, nesta sexta-feira, 8, no loteamento Malvinas, bairro Aeroporto, mais uma ação de oferta de exames para diagnostico da Esquistossomose seguida de orientações sobre a doença e tratamento dos positivos. 

De acordo com a coordenadora do CCZ, Marina Sena, a ação visa garantir que as pessoas fiquem atentas aos perigos da Esquistossomose. "Embora tratável e curável, é um doença perigosa e silenciosa. A esquistossomose, quando não tratada cedo, pode causar sequelas. No SUS [Sistema Único de Saúde] a doença é tratada com administração da dose única”, explica Marina.

“Nossos técnicos fazem a educação em saúde, entregam os coletores para o exame parasitológico de fezes e as amostras são encaminhadas para o CCZ, onde são feitas as análises. Quando positivo, entregamos ao agente de saúde responsável pela área do paciente, que entra em contato e o encaminha para tratamento na Unidade de Saúde com medicamento de dose única, na dosagem prescrita pelo médico”, completa a coordenadora do CCZ.

A doença
A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni. Inicialmente, a doença é assintomática, mas pode evoluir e causar graves problemas de saúde crônicos, podendo haver internação ou levar à morte. No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”.

A pessoa é infectada quando entra em contato com água doce com presença de caramujos infectados pelo Shistossoma mansoni, causador da esquistossomose. A maioria dos ovos do parasita se prende nos tecidos do corpo humano e a reação do organismo a eles pode causar grandes danos à saúde.

“É uma doença que debilita o ser humano, compromete o fígado e o baço. Mas que pode ser prevenida. Por esta razão, fazemos durante todo o ano um trabalho preventivo com educação e a oferta do exame parasitológico, já a Unidade fica responsável pelo tratamento dos casos positivos. Nosso foco não é só o paciente, mas também o meio ambiente, pois a doença está diretamente ligada à contaminação das águas”, esclarece o supervisor do Programa Municipal de Controle de Esquistossomose (PMCE), José Chagas Sobrinho.

A moradora do bairro Aeroporto, Senilda Alves dos Santos classificou a ação como positiva. “Muito boa a iniciativa, pois qualquer pessoa, de qualquer faixa etária e sexo, pode ser infectada com o parasita da esquistossomose. Inicialmente a doença pose ser assintomática, mas pode evoluir e causar graves problemas de saúde”, disse.