Prefeitura segue empenhada em garantir atendimento e recuperação de pacientes do HCamp

Saúde
15/07/2020 16h25
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O Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar, construído pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, tem cumprido o objetivo de servir de retaguarda para as portas de urgência e emergência da capital no enfrentamento da covid-19. Até às 10h desta quarta-feira, 15, já haviam passado pelo HCamp 280 pessoas, destas, 188 tiveram alta médica, 42 permanecem internadas, 29 foram transferidas para os leitos de UTI regulados pelo estado e 21 vieram a óbito.

A unidade que tem porte para 152 leitos dispõe, atualmente, de 60 leitos ativos. Mesmo diante da boa resolutividade que o hospital vem apresentando [quando comparado o total de pessoas recebidas e o índice de altas médicas], a SMS avalia como fundamental para a manutenção dos fluxos a ampliação dos leitos, incluindo a estruturação para os leitos de estabilização.

São 26 leitos adaptáveis na Ala Vermelha, para casos onde o quadro clínico agrava e o paciente necessita de estabilização. “Mas diante do crescente número de casos, e principalmente pensando nesses agravamentos, estamos estudando a possibilidade de ampliação desse tipo de leito com condições de estabilização também para a Ala Laranja. A Secretaria fez a solicitação de compra de mais 20 respiradores e que serão para ampliação dos 20 leitos da Ala Laranja, mas essa ampliação depende da adesão de médicos emergencistas ao edital lançado dia 6 de julho”, explica a secretária da Saúde de Aracaju Waneska Barboza.

Equipe multiprofissional
Um dos pontos essenciais para garantir a manutenção do atendimento no HCamp é o trabalho dos profissionais que lá atuam. Com uma equipe multiprofissional, o hospital garante desde o acolhimento aos cuidados com alimentação, medicação e contato com os familiares.

Atualmente, o quadro de funcionários do HCamp é composto por profissionais médicos; enfermeiros; técnicos em enfermagem; psicólogos; assistentes sociais; nutricionistas; fisioterapeutas; farmacêuticos; e auxiliares de apoio da rede.

“Esse trabalho desenvolvido pelas equipes no atendimento aos pacientes é essencial, para garantir um número cada vez maior de altas no HCamp. É fato que tem sido cada vez mais desafiador estruturar as escalas médicas, mas a gestão tem se empenhado na manutenção do atendimento, contratando também profissionais das demais categorias, porque nosso maior objetivo é a manutenção da vida dos nossos pacientes, não apenas do HCamp mas de toda a rede de saúde da capital”, destaca Waneska Barboza.

Para garantir essa manutenção do atendimento e das escalas das equipes, a SMS segue contratando médicos, por Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, através de Chamamento Público com edital disponível no site da Prefeitura, incluindo o para médicos emergencistas. Além deles, também por Chamamento Público foram contratados enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos e fisioterapeutas.

Médicos sem Revalida
No dia 4, obedecendo Ação movida pelos Ministérios Públicos Federal, Estadual e do Trabalho, que autorizava a Prefeitura a fazer contratação de médicos sem o Revalida, o HCamp passou a ofertar 102 leitos.

Entretanto, no dia 8, após recebimento de notificação da decisão do Tribunal Regional Federal da 5° Região, que atendeu pedido do Conselho Regional de Medicina de Sergipe (Cremese), foram suspensas a validade de 77 licenças médicas temporárias concedidas a profissionais interessados em trabalhar no enfrentamento à pandemia no HCamp.